“Amazônia Que Eu Quero” chega ao Pará debatendo as potencialidades da Amêndoa do Cacau Paraense na Bioeconomia

No próximo dia 15 de maio, Belém do Pará será palco do segundo painel da temporada “Amazônia Continental”, promovido pelo programa “Amazônia Que Eu Quero”. O evento acontece no auditório FAEPA, localizado no Palácio da Agricultura, às 19h00, com debates focados nas potencialidades da Amêndoa do Cacau Paraense na Bioeconomia.

“Esse ano a Fundação teve uma preocupação especial, que é gerar uma maior identificação com as nossas afiliadas da região norte e passamos a trabalhar temas que refletem a realidade local representada através das suas cadeias produtivas com o tema guarda chuva da bioeconomia”, destacou Mariane Cavalcante, diretora-geral da Fundação Rede Amazônica.

Entre os temas em destaque estão a Produção de Cacau no Pará: Maior produtor do Brasil, áreas de cultivo, características da amêndoa paraense, reconhecimento mundial do chocolate produzido com o Cacau Paraense e sua produção sustentável e a Política Estadual de Bioeconomia: Ações do Governo Estadual para potencializar a bioeconomia, execução do Plano Estadual de Bioeconomia, destaque para o Parque de Bioeconomia e sua relação com a COP 30.

“O Pará é o maior estado produtor de cacau do Brasil, nossa proposta é trazer uma perspectiva desde as comunidades e explicar como esse processo funciona até chegar no bioproduto. O cacau paraense é conhecido mundialmente e gera um potencial econômico muito grande para toda a região. Além disso, teremos a oportunidade de falar sobre políticas estaduais de bioeconomia e isso é sem dúvidas uma grande oportunidade para olharmos de uma perspectiva mais aprofundada para o estado que vai receber a COP e os olhos do mundo estarão voltados para Belém e o estado do Pará.”, destacou Débora Holanda, coordenadora do Amazônia Que Eu Quero.

Capitaneado pela Fundação Rede Amazônica, o painel reunirá especialistas, empresários, representantes de comunidades locais e autoridades para discutir estratégias e soluções para o fortalecimento da economia regional, promovendo a preservação ambiental e o desenvolvimento social. Entre os painelistas estão, Fernando Mendes, pesquisador da CEPLAC especialista em cacau, Ângela Sicília, chef de cozinha e Camila Miranda, responsável pela Política de Bioeconomia e Projetos Especiais na Secretaria de Meio Ambiente do Pará (Semas), abordará as ações governamentais e o papel do Parque de Bioeconomia na região. 

“Me sinto lisonjeada em estar participando e produzindo esse grande momento. A soberania da Amazônia, ao contrário do que muitos pensam, não é discutida, ela é constatada e é isso que iremos fazer, abordando temas como a bioeconomia, para gerar renda de maneira sustentável. Esse é o nosso compromisso com o mundo e principalmente com a nossa Amazônia.” destacou Giovanna Castro, gestora da Rádio CBN Amazônia no Pará.

O painel do “Amazônia Que Eu Quero” será uma oportunidade única para aprofundar o conhecimento sobre a bioeconomia da sociobiodiversidade na Amazônia e destacar o potencial do Pará na produção sustentável de cacau. O evento também contará com transmissão pelo YouTube da CBN Amazônia e contará com cobertura da equipe de jornalismo da Rede Amazônica no estado, além do apoio de todos os outros veículos da casa: Amazon Sat e Portal Amazônia.

Sobre o Amazônia Que Eu Quero:

Concebido em 2018, o Programa ‘Amazônia Que eu Quero’ é uma iniciativa da Fundação Rede Amazônica e Grupo Rede Amazônica que tem por objetivo promover a educação política por meio da interação entre os principais agentes e setores da sociedade, além do levantamento de informações junto aos gestores públicos e da participação ativa da população, por meio de câmaras temáticas estabelecidas pelo programa, como foi o caso da edição de 2023 que discutiu três eixos centrais Educação, Turismo e Conectividade no contexto Amazônico.

Publicidade
Publicidade

Relacionadas:

Mais acessadas:

Entenda o que são as florestas públicas não destinadas

Elas somam uma área do tamanho da Espanha e estocam quase um ano de emissões globais de carbono. No entanto, ficam mais vulneráveis à grilagem e ao desmatamento ilegal.

Leia também

Publicidade