Em 2011, uma empresa chinesa anunciou uma vaga de emprego com a seguinte exigência: “Não aceitamos pessoas do signo de escorpião e virgem. Capricórnio, peixes e libra terão prioridade”.
Escorpianos se debateram prometendo vingança e virginianos analisaram nos mínimos detalhes procurando algo para criticar! Verdade ou não, a notícia repercutiu o mundo todo.
Mas quem nunca deu uma espiadinha no seu horóscopo? Ou procurou saber a compatibilidade do signo do “crush”? Uma das mais antigas “ferramentas” de autoconhecimento é a Astrologia. Há quem acredite sem questionar e quem condene sem conhecer.
O que a maioria das pessoas não sabe é que não se trata apenas de signos e horóscopo! Essa é, na verdade, uma minúscula parte do universo Astrológico, e que têm resultados limitados e pouco confiáveis. Afinal, os planetas, ângulos, estrelas e constelações inteiras interferem não só em nossa personalidade, mas nos relacionamentos, carreira, perspectivas futuras, ou seja, na vida toda!
Sou fã de astrologia mas não astróloga! Então convidei o carioca, amigo e astrólogo Daniel Paiva para uma entrevista! Para juntos descobrirmos a relação entre homem e universo, e o que de fato é astrologia, mapa astral e a influência que esses objetos cósmicos têm em nossa vida!
Paola Guidobono: Daniel, “o que está em cima é como o que está embaixo” nos ensinou Hermes Trimegisto, e a percepção da sincronia entre o céu e a terra, universo e ser humano, data de tempos imemoriáveis. Você pode nos explicar um pouco sobre a história da Astrologia?
Então Paola, desde os primórdios, desde o homem das cavernas, há vestígios (sou formado em História) de que o homem já baseava as suas atividades e ações em prol da sobrevivência como a caça, através dos movimentos celestes. Fora encontrada na França, um artefato arqueológico de pelo menos 10 mil anos de idade, uma figura feminina, aparentemente grávida, num formato da lua, contendo em seu interior 13 riscos, o que acreditamos ser referente aos 13 ciclos da lua ao longo do ano. Astrologia surge na necessidade do homem compreender o tempo, dá ritmo a sua vida, ela criou os calendários, ela ajudou o homem a desenvolver a agricultura, ela está por detrás dos principais mitos religiosos, ou você não acha interessante a “coincidência” entre Jesus e os seus 12 (?!) apóstolos. Será Jesus o Sol? E os 12 apóstolos uma referência a cada signo do zodíaco? Foi perseguida pelo movimento iluminista como charlatanismo, caiu em seu ostracismo, mas a sua linguagem sobreviveu ao tempo, e vem ganhando força desde o início do século XX com o movimento teosofista, tendo seu “boom” agora, mais recente através da internet e das redes sociais.
Paola: As culturas orientais continuam a praticar suas próprias formas de astrologia: a astrologia chinesa, védica e tibetana, entre as mais conhecidas. Qual a diferença entre essas astrologias e a ocidental?
Existem muitas diferenças. Em seus cálculos, em suas referências, técnicas, e mitos. Estamos falando de cultura, e com isso encontraremos diferentes percepções e costumes. O xamanismo diz que a realidade é uma descrição feita através das palavras, seus símbolos e significados. A forma do oriental enxergar a morte é diferente do ocidental por exemplo, obviamente que tal conduta afetará na interpretação da realidade, influenciará na análise dos astros. Além disso eu vejo o céu como a grande linguagem de Deus. O grande computador cósmico, e as diferentes astrologias seriam maneiras e tentativas de programar essa linguagem divina.
Assim como no computador temos java, html, o antigo DOS, Python PHP, assim temos Astrologia Védica, Ocidental, Oriental, inclusive Astrologia Tropical, que a maioria dos Astrólogos brasileiros pratica, assim como Astrologia Sideral, que ao invés de considerar “signos” leva em consideração as constelações, e daí já mudam-se o cálculos e os parâmetros. Astrologia é um conhecimento indiciário. É uma tentativa simbólica de interpretar a realidade e seus fatos dos mais básicos e cotidianos, aos mais complexos da existência, logo, é uma prática, que possui diferentes abordagens e técnicas. Assim como existem diferentes tipos de Yoga, diferentes técnicas de Jiu Jitsu, temos diferentes formas de fazer Astrologia, e o que importa é o resultado e o auxílio ao consulente.
Paola: Durante a preparação para essa entrevista, percebi uma divisão dentro da astrologia ocidental em Clássica e Moderna, qual a diferença? Na confecção dos mapas astrais que você faz, qual delas você usa? Por que?
Astrologia clássica é baseada até Saturno, pois era o que a tecnologia da época permitia perceber, os planetas “errantes”, vistos a olhos nus. Ela é a base da Astrologia, o seu cálculo, as principais técnicas, o sistema de casas, o estudo das estrelas fixas, ou seja, a Tradição vem daí. Com o surgimento de telescópios mais modernos foram descobertos “novos” planetas e asteroides, como Urano, Netuno e Plutão, esses são desconsiderados pela Astrologia Clássica/Tradicional.
Existe o pensamento conservador, de se manter as estruturas em qualquer ramo e esfera social, desde a política a Astrologia. Eu acho um grande equívoco, pois a linguagem está em movimento, em constante renovação, haja visto por exemplo as gírias, termos que são incorporados ao dia a dia com inovações tecnológicas como “selfie”, logo, Astrologia, como linguagem oculta da alma, também precisa se renovar, e negar a existência desses planetas é um erro, entretanto o céu é tão democrático, que cada um o lê da sua maneira.
Astrologia moderna irá utilizar inclusive asteroides como Quíron, que é muito ironizado por Astrólogos Clássicos que se dizem serem donos da “verdadeira” Astrologia, o que volto a repetir, é uma grave erro. Um bom astrólogo precisa estudar Astrologia Clássica, é óbvio, eu por exemplo me utilizo da técnica de Firdária da Astrologia Tradicional em minhas análises, e agregar com outros conhecimentos, como a Psicologia, para enriquecer ainda mais a sua consulta. É o mesmo que acontece na psicologia, não se deve negar nem Freud, nem Jung, eles são complementares. Não se deve negar astrologia clássica, nem moderna, elas se expandem, se renovam, dialogam entre si.
Na Astrologia Moderna que eu pratico, não tem um caráter por exemplo tão fatalista como na Astrologia Medieval, não está obcecada em prever o futuro. Ela está agora mais focada em auxiliar o consulente em sua jornada do herói, em seu autodescobrimento do seu verdadeiro “eu” através dos astros, para assim ter discernimento para utilizar da melhor maneira o seu livre arbítrio. Agora é fato de que percebe-se também algumas aberrações na Astrologia dita “Moderna”, leituras superficiais estereotipadas, esquisotéricas, além de exageros, como é perceptível em qual ramo do conhecimento.
Paola: O mapa astral é como uma foto tirada do céu no momento em que nascemos, cada símbolo, planeta, casa e estrela são pequenos pedaços de um “quebra cabeça” que nos completa. O que podemos aprender sobre nós mesmos através de um mapa?
Tudo! Absolutamente tudo! É o seu manual de instruções, seu currículo cármico, seu DNA cósmico, a bússola na jornada do herói, o caminho a ser trilhado. Saberás de onde veio, qual sua missão, e para onde você deve ir, quais são seus defeitos e fraquezas, medos e sombras, assim como descobrirá o seu poder, e suas melhores possibilidades. Saberá de todos os ramos da vida, desde dinheiro, comunicação, família, sexo, filhos, rotina, saúde, trabalho, relacionamentos, viagens, investimentos, carreira profissional, amizade, e espiritualidade. Irá saber a melhor hora de agir, e a melhor hora de aguardar.
Paola: Além do mapa astral, a astrologia também pode ser mundana e interrogatória. Pode nos explicar sobre a diferença entre elas?
Então Paola, a Astrologia Mundana, ou Mundial, refere se aos estudos dos países, Jung diz, que cada país também possui a sua egrégora, logo, podemos através da carta natal de um lugar ter uma noção do que pode vir acontecer, suas tendências, características de um povo, no passado, até Alexandria, não existia o Mapa Natal como conhecemos, Astrologia era baseada na “comunidade”, Astrologia do Reinado, só 2 mil anos depois ela passaria a ser focada no indivíduo. Astrologia Mundial pode se ter noção da parte econômica, até relativo a guerras, inimigos. Por exemplo, a Venezuela, é um país que tem o Sol de Escorpião. Signo que é regido por Plutão, (riquezas no interior), e o país é um dos principais produtores de Petróleo. Além disso, Escorpião é um signo bélico, pois como vimos, na Astrologia Tradicional era regido por Marte, e podemos observar um cenário tenso, com grandes inimigos ao seu redor querendo se apossar de suas riquezas, com o ingresso de Urano em Touro que faz oposição ao signo de Escorpião, o Sol da Venezuela, podemos ter nos próximos anos uma forte tensão nessa área, disputas por recursos naturais, signo de Touro também fala das riquezas da Terra. A Astrologia interrogatória, ou Astrologia Horária, é parte oracular, onde se responde perguntas específicas. Eu por exemplo não domino essa técnica, como sempre afirmo, Astrologia é um estudo para a vida inteira! Não se aprende Astrologia em cursos de 20 horas.
Paola: Mesmo depois de ter meu mapa astral em mãos, procuro fazer todos os anos a revolução solar da minha mandala astrológica. O que significa e qual a importância de conhecer a revolução solar anual?
A revolução solar é uma técnica preditiva que aponta as tendências do consulente para o ano. A cada ano, a cada aniversário o Sol completa o seu ciclo, e com essa técnica podemos prever, indicar as possibilidades para aquele ano. A revolução Solar analisa a posição do Sol no momento do seu “nascimento” indicando as suas novas chances de agir de outra maneira em sua vida.
Paola: Voltando para os signos! Percebo um certo clichê quando o assunto é signos, por exemplo: “Todo canceriano sofre copiosamente”, “aquarianos têm coração de gelo”, “escorpianos são vingativos”. Você concorda com essas visões generalistas? O que podemos descobrir através do signo solar?
Infelizmente no Brasil pratica –se o “horoscopismo” que é uma análise muito superficial da Astrologia quando se refere ao outro apenas através do seu Sol, mostrando um total desconhecimento sobre Astrologia. Muitas pessoas podem ter toda uma vida, sem nunca viverem os potenciais de seu Sol, pois o Sol é onde se brilha, é o “vir a ser”, é a missão da existência, e muitas pessoas desconhecem completamente o que elas vieram a fazer nessa vida, logo, dificilmente se identificam quando escutam características básicas do seu Sol. Pois a principal influência no dia a dia por exemplo é a Lua, eu diria que essa “crença” Solar é oriunda inclusive de uma sociedade machista e patriarcal. Temos que analisar o ascendente que seria a “máscara social” a persona do indivíduo, só aí, já temos uma enorme parte do mapa astral, sem contar planetas pessoais como mercúrio, marte, vênus… E o principal: os aspectos. Um sagitariano com aspectos tensos com Saturno, será muito diferente de um Sagitariano com bons aspectos com Vênus por exemplo. Esse tipo de análise que leva em consideração apenas o signo solar é de uma ofensa, uma leviandade, gerando até preconceitos. O Signo solar é a sua missão de vida, é a sua alma, me diz aí, quem está conectado com a sua alma?! Logo nem todos chegaram nem perto do seu Sol.
Paola: Então, o conhecimento de nosso signo solar não é o bastante para compreender a nossa complexidade? E o horóscopo de jornais, são confiáveis?
Depende do Astrólogo. Alguns são superficiais, outros mais certeiros. Eu sempre recomendo o Oscar Quiroga. No meu caso, que tenho Sol e Ascendente em Touro por exemplo, o horóscopo me é útil. Agora para uma pessoa que é do signo Solar de Câncer, e tem por exemplo ascendente em Sagitário acredito que não será tão eficaz. Prefiro fazer análises do céu como um todo, e minha intenção é que as pessoas tenham conhecimentos básicos de Astrologia para compreender o seu mapa natal, para que olhando as condições do céu naquele dia, entendam como os trânsitos, os planetas, afetarão o seu mapa natal.
Paola: O que significa signo de água, terra…? E qual a relevância dos elementos em nosso signo ou mapa astral?
Fundamental, a base do entendimento da Astrologia, as quatro forças primordiais do universo que irão moldar o caráter da pessoa. Por exemplo, uma pessoa “aérea”, provavelmente possui uma ênfase maior no signo de “ar”, uma pessoa mais emotiva terá uma quantidade maior de água em seu mapa, já alguém mais colérico e energético terá uma prevalência do elemento fogo. Já quem possui falta de algum elemento, como a terra por exemplo, terá dificuldades para lidar com o mundo material, finanças e com seu corpo por exemplo.
Paola: Ouvi dizer que após o retorno de saturno o ascendente torna-se mais expressivo. O que é ascendente e retorno de saturno? Essa informação é correta?
Essa informação é uma das maiores “Fake News” da história da Astrologia. O ascendente é sua personalidade, ele ascende no céu no momento do seu nascimento, quando você respira pela primeira vez ao reencarnar, é para onde aponta o horizonte, é através do seu ascendente que irá em busca do seu Sol, sentindo as emoções da Lua. O retorno de Saturno é um momento crítico, pois é quando Saturno completa o seu ciclo de aproximadamente 28/29 anos, é um momento de cobrança e amadurecimento.
Paola: Peixes na casa 2. Qual o significado de “casa” ou “signo em uma casa” no mapa astral? O que as casas nos revelam?
A “casa” é onde as coisas acontecem, o signo é “como” as coisas acontecerão. Por exemplo, nesse caso, a pessoa que tem “casa 2 no signo de Peixes”, ela provavelmente tem o ascendente em Aquário, a casa 2, morada do signo de Touro, fala de valores, dons, a maneira de como se ganhar dinheiro, logo tendo peixes na cúspide da casa 2, podemos dizer que a pessoa em questão pode ganhar dinheiro através de terapias, medicina, ou até futebol! Como assim futebol? No corpo humano, peixes rege os pés, veja quantos aquarianos, Romário, Neymar, Cristiano Ronaldo, Tevez, Marta, se destacaram jogando futebol? Assim como Carl Jung, com ascendente em Aquário, tem sua casa 2, justamente no signo de peixes, como no exemplo citado, tinha como tarefa, trabalho diário, ser psicanalista, profissão relacionado com o signo de Peixes, pois fala de psiquismo, o que está oculto, que vai além do que é percebido pelos 5 sentidos.
Paola: Percebo o modismo da análise frívola do signo lunar e planetas como Vênus e Marte durante paqueras. O que esses planetas influenciam em relacionamentos? Quais outros planetas e influências que temos na vida amorosa?
Eles influenciam bastante. Mas como sempre repito: é preciso analisar o mapa como um todo, e principalmente os aspectos. Uma pessoa com Vênus em conjunção com Plutão, poderá ter um relacionamento transformador, a uma relação doentia, com tendências masoquistas até opressivas. Tudo depende da sua consciência. Uma pessoa com Saturno em oposição com Marte poderá ter fortes dificuldades sexuais, mesmo tendo por exemplo, um marte posicionado em Capricórnio onde encontra sua exaltação, a maior expressão da sua força. Uma Vênus retrógrada poderá ter dificuldades a se desapegar de amores do passado por exemplo. Uma vênus na casa 12 tem tendências a ser infiel, independente do signo que lá esteja.
Paola: O que é mapa de sinastria amorosa e para quem você recomenda?
É recomendado para casais em crise, ou que queiram se conhecer e melhorar o seu casamento, e também profissionais que venham a fazer algum tipo de parceria, ou até mesmo pais e filhos que gostariam de compreender melhor a relação. É um técnica que se analisa como um mapa natal afeta o outro, indicada para todo e qualquer tipo de relacionamento entre humanos.
Paola: Existem pais que fazem o mapa astral de seus filhos após o nascimento, mas também há aqueles que marcam partos de cesariana em datas específicas para que seus filhos nasçam com um determinado signo ou mapa. Essa não seria uma forma de seleção? Qual a sua opinião sobre esse assunto?
O ideal seria cada vez o parto mais humanizado, mais natural possível, o famoso parto “normal” na hora que a alma estivesse pronta ao seu chamado. Acredito que vivemos em tempos obscuros e há uma forte influência para essa prática numa tentativa subliminar de enfraquecer energeticamente as pessoas. Eu sinceramente, de coração, não recomendo tal de tipo de intromissão no fluxo natural dos acontecimentos. Na minha opinião é uma maneira bem egoísta de se pensar em gerar vida.
Paola: A crendice popular nos diz que a criança que nasceu prematura têm o signo de acordo com o mês que deveria ter nascido. Poderia ser levado em consideração? Por que?
Não. Ela nasceu na hora exata, no momento certo, para que naquela posição o céu se encontrasse e com isso as forças da criação dessem aquela trajetória para sua vida.
Paola: Há alguma outra crendice popular que você gostaria de corrigir?
A de que o signo de Peixes por ser o último é o mais evoluído e está em sua última reencarnação. Isso é um absurdo, confundindo os já confusos piscianos, estimulando um ego espiritual que só lhe é prejudicial, haja visto que sua sombra é o vitimismo, logo pode se achar o salvador em missão kármica, além de dificultar de analisar suas sombras, que são enormes, um dos signos mais contraditórios e ambíguos do zodíaco.
Paola: Acredito que conseguimos expor a grandiosidade e importância da astrologia em nossas vidas. Você pode concluir com o significado que têm ser um astrólogo nos dias de hoje e por que o uso da expressão “Astrologia de quintal” ou “papo reto”.
Vivemos em tempos complexos. A religião perdeu o seu poder, o que dirá a política, o homem não confia em outro homem, então ele voltou o seu olhar para o céu em busca da cura, pois está doente e perdido. Logo, a Astrologia tem um papel fundamental na revolução do ser , na busca da individualidade, na cura do ser humano em sua totalidade e suas contradições, no verdadeiro empoderamento feminino, auxilia na alquimia dos opostos, entre a sua luz e sombra, para que não projete nos outros os seus medos e preconceitos e descobrir a sua essência verdadeira após tanta doutrinação familiar a social. Vejo a importância da Astrologia na busca de significados, na conexão divina do homem, em ser um farol em tempos de escuridão, observe como figuras caricatas se tornam falsos mitos. Astrologia é mito. Mito é o guia. Os arquétipos da Astrologia vem da mitologia, por isso sua importância é vital, e o astrólogo tem um papel revolucionário de trazer consciência, conhecimento acerca de si e do mundo, colocar o homem em sua senda de autoconhecimento. Astrologia no passado era coisa da elite. Até hoje é. A maioria dos astrólogos nasceram em condições sociais favoráveis. Já viu um astrólogo negão da periferia?! Dificilmente…Então astrologia de quintal é pra tirar esse glamour sobre os astros, mostrar que esse conhecimento enigmático é simples, funcional e prático acessível a todos, assim como numa simples conversa amigável num fundo de um quintal, onde foi o local que eu comecei a atender. Astrologia de Quintal pela sua simplicidade, ela é do povo, para o povo. E do papo reto pois é dito não o que o cliente gostaria de ouvir, mas aquilo que ninguém teve coragem de lhe dizer, pois a verdade, que liberta, dói.
Deu para perceber que “há muito mais coisas entre o céu e a terra do que imagina nossa vã filosofia”. Apesar de milenar, a astrologia está mais forte do que nunca e a nossa disposição! Seja por curiosidade ou necessidade, ter em mãos um “guia estelar” é sempre uma boa pedida!
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