Tudo certo para escrever sobre cromoterapia, mas aos 45 minutos do segundo tempo deparei-me com a reportagem da BBC Brasil – British Broadcasting Corporation – sobre a “aura viva” que espelha nossa saúde (link no final) e precisei mudar o assunto da semana.
Então, vamos falar sobre aura!
Segundo a BBC Brasil, Cientistas da Universidade de Stanford, na Califórnia, estudaram por cinco anos a nuvem individual de micro-organismos, elementos químicos e outros compostos que existe ao nosso redor, chamado de expossoma ou “aura viva”.
Para isso foi criado um dispositivo capaz de absorver amostras da atmosfera pessoal e do ambiente.
Com esses dados em mãos foi possível criar um perfil químico único para cada voluntário, demonstrando os diferentes fatores ambientais a que foram expostos, como vírus, fungos e bactérias.
Michael Snyder (pesquisador) descobriu em seu expossomo a presença de pólen, causador de uma alergia passada e afirmou – “Agora podemos acompanhar os elementos a que a pessoa está exposta, onde quer que ela esteja” ressaltando a importância desses resultados na maneira de estudar e prevenir doenças como asma e alergias.
A imagem abaixo representa os resultados, o ponto vermelho é o ser humano e ao seu redor estão representados os fatores ambientais.
O grupo de cientistas planeja outros testes para compreender ainda mais a “aura viva”. E pode ter certeza que irei acompanhar e dividir com você cada novidade!
Afinal, quando a ciência corrobora com as terapias holísticas, eu fico super animada! E aproveito a deixa para explicar o que é a aura para nós terapeutas!
O corpo é circundado por uma invólucro de energia, uma luz que reflete nosso estado sutil que conhecemos como Aura.
Geralmente essa cápsula de energia têm alguns metros, mas em pessoas iluminadas como Buda e Jesus ela alcançou quilómetros. Com certeza você deve ter percebido a aura de alguém, eu não falo de ver, mas perceber ou sentir.
Basta chegar perto daquela pessoa feliz e bem resolvida que somos logo contagiados por uma sensação maravilhosa de luz, alegria e paz. O contrário também acontece, há pessoas que nos provocam sensações desagradáveis como cansaço e nos sentimos apagados como se nossa luz interior tivesse sido roubada. Iluminar e apagar ambientes e pessoas são reflexos a aura, e a cor dela determinará o estado emocional e físico de cada pessoa, semelhante ao resultado que chegou Michael Snyder, cada cor um fator.
Quando estamos doentes ou tristes ela escurece, quando saudáveis e alegres torna-se iluminada e brilhante. Mas para enxergá-la é preciso estar em estado alterado de consciência, muita prática ou comprar uma máquina fotográfica de Kirlian.
Em 1939 Semyon Kirlian e sua esposa Valentina Kirlian, acidentalmente descobriram uma forma de fotografar a ionização de gases e vapores que são exalados de objetos orgânicos e inorgânicos.
O resultado despertou a imaginação das pessoas e gerou discussões entre cientistas e religiosos que acreditavam estar presenciando a imagem real da aura. Convenhamos, as fotografias além de lindas lembram muito a imagem oriental da aura, formada por radiações.
O físico russo Dr. Konstantin Korotkov também percebeu a semelhança entre as fotos e descrição oriental da aura e logo teve sucesso ao recomendar ao seu paciente exercícios que fortaleciam as partes do corpo cuja foto de Kirlian mostravam-se mais fracas.
Coincidência?
Bom, acreditar ou não é sua escolha, mas ficará surpreso em saber que no ano de 2000 o Ministério da Saúde da Rússia recomendou a prática como médica.
Já no Brasil, a técnica é conhecida como Bioeletrografia e estima-se que existam em torno de mil câmeras em operação.
Aura ou não, a fotografia de Kirlian é hoje utilizada para diagnosticar o câncer com meses de antecedência (o corpo sutil altera-se sempre antes do físico) além de auxiliar no acompanhamento do estado geral da saúde dos pacientes. Sem dúvida, um dia irei escrever sobre a relação da aura (cápsula de energia) com o expossomo e a sua utilização como diagnóstico holístico. “Chegará o tempo em que se promoverá a cura de uma doença antes mesmo dela manifestar-se fisicamente” – Cândido Berdinatto