Zona Franca de Iquique, no Chile. Foto: Reprodução/Libre Empresa
O texto de hoje é sobre uma viagem há muito tempo atrás. A Zona Franca (Distrito Industrial de Manaus) completava os seus primeiros anos, para ser mais exato 10 anos. O Dr. Phelippe Daou nos convidou para, junto com cinegrafista Jair Alberto, acompanhado com um grupo de empresários do Amazonas, conhecer tecnicamente as zonas especiais Arica e Iquique, no Chile.
Nesta viagem tivemos a possibilidade de visitar duas faces diferentes: Arica, um fracasso total, e Iquique, um verdadeiro sucesso. Saindo de Manaus em direção ao Chile aterrissamos em Santa Cruz de La Serra, uma altitude fora do comum com muita dificuldade de respirar, porém as autoridades locais nos oferecem chá de coca, o que faz com que o corpo logo se adapte a altitude.
De manhã, de avião, ultrapassamos as Cordilheiras dos Andes e em uma descida vertiginosa acompanhando as montanhas chegamos a um grande deserto. Tão logo pousamos saímos para conhecer a abandonada zona livre da Arica. Tinha quase o mesmo tamanho do Distrito Industrial de Manaus, mas completamente abandonado. Um modelo que não deu certo. Ouvimos palestras dos empresários locais que explicaram as razões do fracasso.
Na manhã seguinte visitamos Atacama, os desenhos gigantescos e as múmias mais antigas do mundo. Chegamos a Iquique, uma cidade efervescente e de muita vida. A área central da cidade (grande) era cercada com muros altos e controle de entrada e saída e praticamente os mesmo produtos vendidos em Manaus e também o mesmo preço respeitando o câmbio.
Não tenho nenhuma ideia de como estão estas duas cidades hoje. Para mim foi a minha primeira experiência como repórter internacional e trabalhei inclusive como tradutor para grupo de empresários. Meu amigo gaúcho Jair Alberto voltou para o Rio Grande do Sul e nunca mais nos encontramos.
Por hoje é só! FUUUUUUIIIIIIII!!!!!!
Sobre o autor
Eduardo Monteiro de Paula é jornalista formado na Universidade Federal do Amazonas (Ufam), com pós-graduação na Universidade do Tennesse (USA)/Universidade Anchieta (SP) e Instituto Wanderley Luxemburgo (SP). É diretor da Associação Mundial de Jornalistas Esportivos (AIPS). Recebeu prêmio regional de jornalismo radiofônico pela Academia Amazonense de Artes, Ciências e Letras e Honra ao Mérito por participação em publicação internacional. Foi um dos condutores da Tocha Olímpica na Olimpíada do Rio de Janeiro, em 2016.
*O conteúdo é de responsabilidade do colunista