O primeiro Natal

Imagem gerada por IA

Por Dudu Monteiro de Paula

O olhar fica fixo em um ponto claro. Sinto-me agasalhado, apertado, mas confortável. Sinto uma força me impulsionando em direção à luz. Lentamente continuo me aproximando da luz e finalmente meus olhos encontram uma enorme claridade.

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Maternidade do Recife (Derby) no dia de sua inauguração, em 1933. Foto: Reprodução/Facebook-Recife de antigamente

Não pisco e o meu cérebro começa a mostrar uma forma. Vejo claramente um rosto angelical. Com um largo sorriso e um pulsar forte no coração que transita até o meu, eles começam a bater no mesmo ritmo.

Meu corpo gira para a direita e vejo outro rosto tão agradável quanto o anterior e com os batimentos do coração com o mesmo ritmo. Agora são três.

Era 2 de junho de 1950, às 12h45, em Recife (PE). Na ‘Maternidade do Derby’ (o Hospital dos Servidores do Estado). Assim se seguiu até o meu primeiro Natal com meus dois anjos, que continuam junto à mim.

FELIZ NATAL!

Leia também: O sol que brilha

Sobre o autor

Eduardo Monteiro de Paula é jornalista formado na Universidade Federal do Amazonas (Ufam), com pós-graduação na Universidade do Tennesse (USA)/Universidade Anchieta (SP) e Instituto Wanderley Luxemburgo (SP). É diretor da Associação Mundial de Jornalistas Esportivos (AIPS). Recebeu prêmio regional de jornalismo radiofônico pela Academia Amazonense de Artes, Ciências e Letras e Honra ao Mérito por participação em publicação internacional. Foi um dos condutores da Tocha Olímpica na Olimpíada do Rio de Janeiro, em 2016.

*O conteúdo é de responsabilidade do colunista

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