Causos amazônicos: um caos completo!

Vesti o colete salva-vidas, subi para o primeiro piso e assim que lá cheguei, as pessoas me viram de colete e tudo se transformou no verdadeiro caos.

Foto: Adriano Gambarini/WWF-Brasil

Por Dudu Monteiro de Paula

Um dia, em missão para a Rede Amazônica, no Amazonas, estava em viagem de motor (tipo de embarcação da região) – Plácido de Castro – pelos rios da Amazônia. Estava indo em direção à Manicoré, para os Jogos do Campeonato Amazonense de Futebol entre CDC Manicoré e São Raimundo.

Era a reinauguração do estádio de futebol, popularmente conhecido como Bacurauzão, época em que o município era invadido pelos reconhecidos pássaros bacuraus.

Chiquinho, Manoel e eu estávamos na embarcação, quando às 19 horas eu já estava deitado na rede, no terceiro andar, o Chiquinho me chama e fala para eu ir à casa de máquinas, pois a bucha do eixo da hélice havia rompido e a água entrava no motor.

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Corri para lá imediatamente. Como eu tenho uma formação de mecânico de motor a diesel, ao lá chegar descobri que a bomba d’água havia quebrado. Quatro pessoas tiravam a água com baldes. Felizmente, 30 minutos depois, a bomba voltou a funcionar e tudo se regularizou.

Mas então eu resolvi assustar meu parceiro Chiquinho. Vesti o colete salva-vidas, subi para o primeiro piso e assim que lá cheguei, as pessoas me viram de colete e tudo se transformou no verdadeiro caos. Um caos completo. Grito, choro, correria. Isso é que eu chamo de brincadeira de mal gosto.

Finalmente, depois de muita desculpa, tudo voltou à normalidade. Nunca mais brinco dessa maneira!

Por hoje é só. Semana que vem tem mais! Fuiii!!!

Sobre o autor

Eduardo Monteiro de Paula é jornalista formado na Universidade Federal do Amazonas (Ufam), com pós-graduação na Universidade do Tennesse (USA)/Universidade Anchieta (SP) e Instituto Wanderley Luxemburgo (SP). É diretor da Associação Mundial de Jornalistas Esportivos (AIPS). Recebeu prêmio regional de jornalismo radiofônico pela Academia Amazonense de Artes, Ciências e Letras e Honra ao Mérito por participação em publicação internacional. Foi um dos condutores da Tocha Olímpica na Olimpíada do Rio de Janeiro, em 2016.

*O conteúdo é de responsabilidade do colunista

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