Marketing, estratégia de diferenciação no mercado

O marketing cresce diante das necessidades de se diferenciar dos concorrentes, numa constante “guerra” por clientes

Mesmo sendo uma área nova, derivada da administração, o marketing ainda cresce diante das necessidades dos empresários de se diferenciar dos concorrentes, numa constante “guerra” por clientes ainda mais agravada em uma situação adversa, o caso em que o mundo se encontra neste momento.

O marketing tem avançado e se ramificado em diversos locais da empresa, em seu progresso desde de seu surgimento, saiu de do patamar inicial de auxílio nas vendas para áreas estratégicas nas grandes e médias empresas. Sim, o marketing não é vendas! Vendas, é a consequência do esforço de marketing como já dizia Peter Druck, o pai da administração moderna, “tornar supérfluo o esforço de vendas”. 

Foto: Reprodução / Internet

Philip Kotler o pai do marketing se refere como “um processo social e gerencial pelo qual indivíduos e grupos obtêm o que necessitam e desejam através da criação, oferta e troca de produtos de valor com outros. Indo mais além Kotler entende o marketing como “identificação, e a satisfação das necessidades humanas e sociais”, suprir essas necessidades gerando lucro é mais uma das óticas mercadológicas.

Podemos ir mais a fundo com outros autores corroborando a visão estratégica que se tornou o mercadólogo, Robert Stevens se refere ao marketing como “o atendimento das necessidades e desejos de um segmento de mercado, com um viés estratégico podendo se aplicar de formas variadas”, Marcos Cobra coloca o marketing numa posição empática, como profissionais de negócios que adotam o ponto de vista do consumidor, apoiando as decisões com base no que o cliente necessita, facilitando assim a venda.

O mercadólogo geralmente é o profissional estratégico da empresa diante de seu mindset (mentalidade), podendo solucionar problemas internos que se expandem para outras áreas como por exemplo a logística, identificando uma forma de reduzir o custo do produto ou diminuindo a taxa de entrega, fazendo ajustes na logística.

Outro exemplo clássico, o problema de faturamento é o atendimento péssimo que os clientes recebem ao entrar na loja e desistem da compra (isso é bem comum), ou não conseguem entender o que a marca quer passar com a comunicação confusa, cores que não combinam, não ter uma identidade visual concisa.

Site ruim e lento de navegar, espantam clientes neste mundo onde tudo é instantâneo, ter um site lento é um problema grave de faturamento. Redes sociais com postagens deselegantes e com erros ortográficos, passar credibilidade nas redes sociais é o mesmo que organizar a vitrine da loja, deixar qualquer pessoa alimentando sua vitrine virtual é algo a se pensar estrategicamente, inclusive qual objetivo das redes sociais, qual planejamento de conteúdo, o que se almeja futuramente?

Toda relação entre empresa e cliente precisa ser estratégica, a impulsividade no querer ver seu negócio dar certo, colocar qualquer pessoa para gerir o marketing da empresa ou querer fazer tudo por conta, coloca em risco as relações com os stakeholders, as estratégias não devem ser direcionada apenas para os clientes, lembre-se que nossos funcionários são nossos primeiros clientes, são eles que compram a ideia da empresa e que estão internamente acompanhando os processos, podendo ser fonte de disseminação boa ou ruim de seu negócio.

Outro detalhe importante para se atentar, são os fornecedores ou haters (odiadores que só reclamam nas redes sociais mas nunca compram), ser estratégicos com os fornecedores podem lhe render dores de cabeça ou condições melhores nos momentos de necessidade, e aos haters basta um deslize para gerar uma crise rápida que no avançar da internet, torna-se quase impossível controlar fake news e afins, é importante essa relação e ser estratégico com eles.

Veja, como cada detalhe faz diferença no processo de diferenciação e jornada de compra do cliente, lembra da “guerra” que comentei? Ganha, quem mais facilita o processo do cliente. Se diferenciar é a necessidade para se manter no mercado, crescer, aumentar faturamento, expandir a empresa, criar novos negócios, novas oportunidades etc.

Então como profissional de marketing ou mercadólogo (como queira), enfatizo que toda empresa que visa se diferenciar no mercado precisa da direção mercadológica, seja um setor, um profissional ou uma empresa terceirizada, pois são treinados para pensar estrategicamente em soluções de comunicação, gestão de crises, atualização de novas redes sociais, linhas de produtos, precificação, marca, identidade visual, estratégias comerciais, estratégias digitais, relações públicas etc. Marketing precisa ser o braço direito da empresa, ele é quem dita onde o vento sopra.

Lembre-se, o mercado não espera! 


Aldo Melo

É Mercadólogo, Pós-graduado em Metodologia do Ensino Superior, MBA Executivo em Administração e Negócios, Esp. em Neuromarketing. Fundador da Agência Conectar – Comunicação e Marketing.

Publicidade
Publicidade

Relacionadas:

Mais acessadas:

Xote, carimbó e lundu: ritmos regionais mantém força por meio de instituto no Pará

Iniciativa começou a partir da necessidade de trabalhar com os ritmos populares regionais, como o xote bragantino, retumbão, lundu e outros.

Leia também

Publicidade