Nova crise pode ensinar mercado a testar novas formas de trabalho

Ser produtivo, se manter relevante e responsável são algumas das habilidades que podem ser forjadas nesse momento de tanta instabilidade e incertezas

A cada dia que passa, temos novas informações (e muita desinformação) dos impactos e possíveis problemas que essa pandemia pode trazer para o nosso país, nossa cidade e nossa comunidade.

Não há dúvidas da importância dos cuidados básicos e da necessidade em respeitar as indicações das secretarias de saúde e da OMS. Nas incertezas, a melhor coisa a fazer é ter empatia e educação para vivermos em sociedade.

Home office (Foto: Pixabay)

Embora isso falte em muitos momentos, é hora de ter cuidado não apenas com a nossa saúde, mas com a saúde das pessoas mais vulneráveis e que estão nos grupos de risco.

Eu sei, para muitos, vai ser tentador aproveitar em caso de “quarentena” para ir resolver algum problema no banco, em órgãos públicos, na concessionária de energia elétrica ou de água. Mas vale ressaltar a imensa responsabilidade que temos com nossas comunidades, família e amigos.

Não podemos ser levianos e achar que problemas assim se resolvem com o passar do tempo se não fizermos nada para apoiar e agilizar os processos.

Essa crise pode nos ensinar muitas coisas e, ainda, mostrar que pode existir um caminho saudável para testar novas formas de trabalho. Há muito tempo é dito que o brasileiro é pouco disciplinado e que o home office não vai funcionar por aqui.

Ser produtivo, se manter relevante e responsável são algumas das habilidades que podem ser forjadas nesse momento de tanta instabilidade e incertezas.

Essa é hora de usar a tecnologia ao nosso favor. Não sei se é a minha bolha, mas vejo uma grande rejeição em fazer reuniões remotas. Parece que a credibilidade só é gerada quando a reunião acontece presencialmente e só isso é sinal de confiança. Vamos abrir nossos olhos para algumas facilidades, já passou da hora de modernizar isso.

Sabe aquela lanchonete perto da sua casa? Se ela não tiver clientes e demanda, vai fechar. A mesma coisa pode acontecer com a padaria, com o mercadinho, com a cafeteria e outros prestadores de serviços no seu bairro.

Se você puder, priorize suas compras e tente manter a “normalidade” para que nesse momento possamos criar uma rede de apoio e suporte que mantenha negócios em funcionamento.

Ninguém solta a mão de ninguém, depois lava com água e sabão e usa álcool em gel! Esse é o jeito baré de empreender. 

O conteúdo do texto é de inteira responsabilidade do(a) autor(a) e não reflete, necessariamente, a posição do Portal Amazônia.

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