Muitos empreendedores batem cabeça tentando encontrar as melhores respostas para essa dúvida.
O tema de formação de preços é um trend topic e muitos empreendedores batem cabeça tentando encontrar as melhores respostas para essa dúvida.
Um caminho simples (e amplamente usado) é de após calcular os custos de produção, jogar uma margem de lucro e assim encontrar o preço a ser cobrado. Só para ajudar nesse entendimento: se todos os custos de produção te demandam 100 reais e você quer um lucro de 20%, basta cobrar 120 reais pelo produto. Esse cálculo também é chamado de margem de contribuição.
Porém, para essa estratégia funcionar é essencial ter o controle das despesas na unha. Esse tipo de abordagem não permite tantas atualizações na cobrança de preços. E você não vai conseguir sempre convencer os seus clientes disso.
Se os custos sobem e você não conseguir aumentar o preço do seu produto, vai apertar a sua margem. Vale lembrar que nos últimos períodos temos observado um aumento na inflação (independente do índice que você prefira).
O pior é que dependendo do ramo de atuação, todo mês pode estar havendo uma mudança sensível (ou bem significativa) nos seus custos.
Calcular corretamente o seu preço de venda oferece a visão para não estar vendendo abaixo do mercado e, certamente, não vender com prejuízo. Uma estratégia é sempre estar atento aos preços que os seus concorrentes estão cobrando também.
Então vale a estratégia de combinar a margem de contribuição com a pesquisa de preços e estratégias de ganho de eficiência e produtividade para reduzir os custos e despesas para aumentar o espaço para negociação do seu preço.
Vale dizer que o controle de custos é fundamental independente se as margens estão apertadas ou não. Monitorar os custos e ajustar as estratégias são tarefas contínuas para qualquer empreendedor.
Mais importante do que saber quanto cobrar é evidenciar que o lucro existe em cada venda. E assim poder evoluir e melhorar os resultados sempre.
André Torbey
Empreendedor, planejador financeiro e consultor de negócios. Desde 2016 empreende como consultor e planejador financeiro, após uma experiência de mais de 8 anos no mercado financeiro.