“Uma taxa mais baixa possibilita um custo de capital menor.”
Quarta-feira (6), o COPOM – Comitê de Política Monetária anunciou a nova taxa básica de juros, conhecida com SELIC. Agora, temos juros de 3% ao ano, um piso histórico e ainda há a expectativa de novos cortes no futuro.
Por ser a taxa básica de juros, a SELIC norteia outras taxas usadas no Brasil e isso é um dos fatores determinantes para as taxas cobradas nos empréstimos pelos bancos. E esse é um dos fatores que podem se tornar benéficos para os brasileiros.
Uma taxa mais baixa possibilita um custo de capital menor. E o acesso ao dinheiro mais barato pode ser um dos caminhos para a alavancagem financeiras dos negócios e incremento de estrutura, mix de produtos e diversificação de portifólio.
Na prática, ainda não temos esse dinheiro barato chegando na ponta. Isso quer dizer que na hora que você precisa pegar um empréstimo, ainda tem que pagar caro por ele, o que se torna um problema.
Para os investidores, a renda fixa deixa de ser atrativa para quem quer multiplicar o capital. O que não quer dizer ter que mudar esse perfil de risco em caso de preservação do valor investido em reserva de emergência.
Vale a observação, nos casos de redução das taxas de juros, de buscar uma renegociação das dívidas (quando for o caso) para ter uma despesa menor e uma melhor organização do orçamento também.
É comum vermos muitas pessoas dizendo que é ruim pegar dinheiro emprestado, mas quando isso é feito de forma planejada e com execução disciplinada pode ajudar muito as empresas e famílias.
Algumas boas práticas a serem executadas:
- Calcular o valor necessário de capital;
- Como usar o dinheiro da melhor forma;
- Evitar acumular parcelas de outros empréstimos. Dê preferência para uma otimização do endividamento com uma única parcela;
- Reorganização dos gastos e despesas para evitar o choque de possível inadimplência.
Quando o assunto é dinheiro, todo cuidado é importante. Esse é o jeito baré de empreender.
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