O tempo dirá se 2019 foi o ano da alavanca ou uma mera miragem no deserto em que se encontra o nosso país
Apesar do grande desafio em fazer a roda econômica girar, nosso país, sem dúvidas, viveu momentos de certa euforia e decepção nos últimos 365 dias.
Mas quero aproveitar esse espaço para falar de coisas boas e a principal envolve o IBC-Br – o famoso índice de Atividade Econômica do Banco Central. Esse indicador apresentar, mensalmente, a trajetória das variáveis do desempenho da nossa economia.
Entre essas variáveis estão: a atividade agropecuária, a indústria de transformação e extrativa, a produção e distribuição de energia elétrica, a construção, o comércio, serviços de transporte e informação, a intermediação financeira, saúde e outros.
Conforme os dados divulgados, a região norte cresceu 0,6% no trimestre encerrado em Novembro. Porém, dois estados se destacaram com grande impacto:
O Amazonas elevou o crescimento econômico com a média de 4,61% e o Pará contribuiu com 1,11%. Dados esses que trazem grande ânimo para quem vive na região norte e precisa viver bons momentos para manter seus negócios e sustentar a família.
Como eu disse anteriormente, são dados ainda tímidos em relação ao tamanho e necessidade de crescimento que as regiões e o país por inteiro precisam ter.
Outro dado “animador”, do CAGED, aponta que o mercado de trabalho fechou, com saldo positivo de mais de 644 mil postos com carteira assinada, o ano de 2019. Esse dado traz esperança pois é sabido que o emprego tende a ser o último pilar da economia a se recuperar em períodos de recessão.
Temos ainda a abertura de crédito aos pequenos e médios negócios, a estabilização da taxa de juros em patamares mínimos de nossa história e a inflação sob controle.
O tempo dirá se 2019 foi o ano da alavanca ou uma mera miragem no deserto em que se encontra o nosso país. Há quem diga que períodos desafiadores formam pessoas mais corajosas e que períodos de bonança nos tornam preguiçosos.
Partindo desse princípio, devemos esperar por grandes vencedores ao final dessa crise.
Para não deixar passar em branco, os principais negócios abertos em 2019 foram: alimentação, beleza, transportes, confecções e petshops. Setores que necessitam de capital inicial baixo para começar e testar as alternativas.
Sem dúvidas que podem continuar sendo as principais opções para quem quer empreender, acredito haver espaço para ainda mais crescimento em 2020, vamos acompanhar. Esse é o jeito baré de empreender.
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