Subiu para cinco o número de casos suspeitos de sarampo em Manaus, sob investigação da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa). O mais recente foi identificado neste sábado (10). Todos são crianças (duas do sexo masculino e três do sexo feminino), resi
Redação | Atualizado
Subiu para cinco o número de casos suspeitos de sarampo em Manaus, sob investigação da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa). O mais recente foi identificado neste sábado (10). Todos são crianças (duas do sexo masculino e três do sexo feminino), residentes na área territorial do Distrito Norte de Saúde, com idades que variam de quatro meses a um ano, portanto, ainda não imunizadas contra a doença. O Ministério da Saúde preconiza a aplicação da primeira dose da vacina tríplice viral (VTV) a partir de um ano de idade, apenas.
A Semsa está fazendo o acompanhamento dos casos e iniciando imediatamente a ação de bloqueio, que consiste na investigação de todo o percurso feito pelo paciente, e que começa dois dias antes da notificação. Os técnicos da secretaria observam, ainda, as pessoas com as quais o paciente teve contato, se houve deslocamento para fora da cidade e/ou bairro onde mora, caderneta de vacinação de todas as pessoas que tiveram contato com o doente, além de fazer a vacinação seletiva.
“Nossas equipes estão a postos, agindo logo que são informadas da notificação. A orientação é de que nossa ação seja rápida e eficaz, porque, com o bloqueio, fazemos essa vacinação seletiva e conseguimos quebrar a cadeia de transmissão do vírus, forma mais efetiva de impedir a propagação da doença, caso surja”, assegura o secretário municipal de Saúde, Marcelo Magaldi.
Na manhã desta sábado (10), técnicos do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS) e Núcleo de Imunização, ambos do Departamento de Vigilância Ambiental e Epidemiológica (DEVAE), do Distrito de Saúde Norte (DISA Norte) e da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS) estiveram reunidos para traçar a estratégia de “varredura” em todo o território de abrangência do distrito, uma intensificação vacinal que deve começar ainda essa semana. Essa ação incluiu o mapeamento de toda a área, definindo os quarteirões e suas dimensões, para que as equipes da Semsa façam o trabalho de vacinação casa a casa.
Foto: Divulgação / Ministério da Saúde
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que a zona Norte de Manaus tem cerca de 500 mil habitantes. Os casos em investigação ocorreram no Santa Etelvina (2), Monte das Oliveiras (2) e Comunidade São João, no KM 04 da BR-174 (1).
Os profissionais da Semsa encarregados de fazer esse trabalho estão sendo orientados, inclusive, a observar a existência de possíveis casos de doenças exantemáticas que ainda não tenham sido notificados. “Estamos redobrando a atenção e, nesses casos, orientando que o doente seja levado para a Fundação de Medicina Tropical, unidade de saúde indicada como referência pela Fundação de Vigilância em Saúde, a FVS”, explica Marinélia Ferreira, diretora do DEVAE. Reforço da vacina
O sarampo é uma doença infecciosa aguda, transmissível, causada por vírus. É de notificação compulsória imediata. Desde o início da semana, a Prefeitura de Manaus, está intensificando a vacinação contra o sarampo em todas as 185 salas de vacina, sendo 183 nas Unidades Básicas de Saúde do município e duas particulares.
O reforço considera os alertas emitidos pela Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (MS), inclusive em conjunto com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), referente ao surto de sarampo no Estado de Bolívar, na Venezuela, fronteira com Roraima, informando a notificação de 857 casos suspeitos de sarampo, com a confirmação de 465 casos.
Foto: Divulgação
As equipes de Vigilância em Saúde do município estão orientadas a observar todo paciente que entre em unidade de atendimento de saúde com queixa de doenças que se enquadrem como exantemática febril.
Orientações à comunidade
A Semsa orienta a população a receber as equipes quando tiver início o trabalho de vacinação; que deixe à mão as cadernetas de vacinação dos moradores, principalmente das crianças; que siga as orientações recebidas dos técnicos; que informe, caso haja suspeita de sarampo ou rubéola em algum morador; e, no caso de pais com crianças menores de um ano de idade, que evitem locais de muita aglomeração, como shoppings, feiras, praças e outros lugares.
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