GACC promove ação de conscientização sobre câncer infantil em Manaus
O Grupo de Apoio à Criança com Câncer no Amazonas (GACC-AM) realiza nesta quarta-feira (21) em Manaus, de 17h às 21h, uma ação de conscientização sobre o diagnóstico precoce do câncer infantil. A iniciativa faz parte da mobilização promovid
Redação | Atualizado
O Grupo de Apoio à Criança com Câncer no Amazonas (GACC-AM) realiza nesta quarta-feira (21) em Manaus, de 17h às 21h, uma ação de conscientização sobre o diagnóstico precoce do câncer infantil. A iniciativa faz parte da mobilização promovida pelo Setembro Dourado, mês dedicado ao tema.
Os interessados em contribuir com a causa podem ir ao calçadão do Complexo Turístico da Ponta Negra, na zona Centro-Oeste, no final da tarde. Os voluntários estarão vendendo camisetas do GACC, distribuindo panfletos e conscientizando a população sobre o a importância do diagnóstico precoce.
Cura do câncer infantil chega a 70% dos casos com diagnóstico precoce. Em países como os Estados Unidos, a taxa chega a 80%. No Brasil, a doença é, atualmente, a segunda causa de morte na faixa etária entre 1 e 19 anos. Os dados são da Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica (Sobope). A entidade promove a campanha Setembro Dourado, com intuito de ampliar a conscientização em prol da causa. Câncer em crianças
De acordo com a Sobope, a taxa de cura do câncer infantil gira em torno de 50% dos casos no Brasil. O índice é distante de países como os Estados Unidos, onde a taxa é de 80%. A campanha destaca que o tratamento, nesses casos especificamente, vai muito além do papel exercido por hospitais e defende o empenho de diversos setores na luta contra a doença.
Cura pode chegar a 70% se o diagnóstico for precoce. Foto: Marcello Casal/Agência Brasil
O Instituto Nacional do Câncer (Inca) aponta 12 mil novos diagnósticos de câncer infantil no País a cada ano, com pico de incidência na faixa de 4 a 5 anos e um segundo pico entre 16 e 18 anos.
Os tipos mais comuns de câncer entre adultos são os carcinomas (como câncer de pulmão e câncer de mama), provocados, em parte, por fatores ambientais e estilos de vida. Já em crianças, os tipos mais comuns são leucemia, tumores no sistema nervoso central e linfomas (câncer dos gânglios linfáticos), geralmente com origem em células que se desenvolveram em estágios iniciais da gestação.
Uma doença familiar
A campanha Setembro Dourado defende que o profissional de saúde que atende uma criança com câncer deve estender o tratamento a toda a família do paciente, uma vez que o câncer infantil é visto por especialistas como uma espécie de câncer familiar e não de um único indivíduo apenas.
A proposta é que a sociedade civil organizada exerça papel fundamental de apoio psicológico, principalmente aos que estão em outra cidade para o tratamento e o acolhimento da família e da criança.
“A luta pelo câncer infantojuvenil é de todos, sejam governantes de todas as esferas, pais, educadores, profissionais da saúde, voluntários, cidadãos. Quanto mais informações sobre a doença forem disseminadas na sociedade e cada um assumir o papel de promoção pela cura, alcançaremos a meta, pois não há prêmio melhor do que uma criança curada.”
Alerta para os sinais
Os principais sinais de investigação em relação ao câncer infantil são:
- vômitos associados a dores de cabeça (sem náusea); - desequilíbrio ao andar; - dificuldade na visão; - dores ósseas ou nas articulações; - movimentos limitados; - palidez insistente; - febre persistente; - emagrecimento; - fraqueza; - irritabilidade; - sudorese excessiva; - manchas roxas no corpo ou em pálpebras; - sangramento em geral; - diarreias crônicas; - dores frequentes nos dentes, não associadas a cáries; - dores abdominais prolongadas; - ínguas, gânglios ou nódulos indolores, com rápido crescimento, principalmente no pescoço, axila ou virilhas; - nódulos ou pintas na pele, que crescem ou mudam de cor; - secreção crônica drenada pelo ouvido; - desenvolvimento precoce de caracteres sexuais; - na região dos olhos, pupila branca ou totalmente dilatada, protrusão do globo ocular.
A origem do nome 'Chachapoya' é debatida por estudiosos, mas o que se sabe é que foi dado pelos próprios Incas e provém do idioma quéchua 'sach'a phuya', algo como 'floresta nublada'.
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