Brasil pode perder certificação internacional de eliminação do sarampo por causa do Amazonas
O Brasil corre o risco de perder a certificação internacional de eliminação do sarampo. O alerta do Ministério da Saúde levou o governo do Amazonas a iniciar a preparação de uma grande campanha de vacinação contra a doença.Ainda não foi divulgad
Redação | Atualizado
O Brasil corre o risco de perder a certificação internacional de eliminação do sarampo. O alerta do Ministério da Saúde levou o governo do Amazonas a iniciar a preparação de uma grande campanha de vacinação contra a doença.
Ainda não foi divulgada a data do início da campanha, mas os postos de saúde do estado possuem doses disponíveis para a população.
No ano passado, o Brasil registrou 10.302 casos de sarampo. Metade dos municípios do Amazonas não alcançou a meta mínima de vacinação estabelecida pelo Ministério da Saúde.
A situação também é preocupante em Roraima e no Pará. A suspeita é de que a migração de venezuelanos possa ter aumentado a circulação do vírus causador do sarampo pela região.
Este ano, a capital amazonense já registrou oito casos suspeitos da doença.
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Conscientização
Uma das estratégias de prevenção têm sido o reforço da conscientização, especialmente nas escolas.
A rede pública municipal de ensino exige, além da cópia da caderneta de vacinação, uma declaração de cartão de vacina atualizada, certificada por profissional de saúde. O prazo para entrega do documento vai até o dia 31 de maio. O Conselho Tutelar será acionado caso o comprovante não seja apresentado pelos pais nas escolas.
O Sistema Único de Saúde oferta gratuitamente a imunização contra o sarampo. A primeira dose da vacina é dada aos 12 meses de idade e, a segunda dose, entre os 15 e os 24 meses.
Quem não tiver sido imunizado nessa idade, pode tomar 1 dose da vacina em qualquer fase da vida, sem necessidade de reforço.
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O livro apresenta informações sobre seis ordens, 18 famílias e 32 espécies de peixes nativos da Amazônia, além de fotografias produzidas com ajuda de peixeiros.
De acordo com a UEA, a plataforma fornece informações precisas sobre a localização e a intensidade das queimadas, permitindo uma resposta mais eficaz das autoridades.
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