Centro fica no Campus Novo Paraíso, do Instituto Federal de Roraima, no sul do Estado.
Roraima ganhou um centro de reabilitação da fauna silvestre. O espaço está localizado no Campus Novo Paraíso (CNP) do Instituto Federal de Roraima (IFRR), no sul do Estado. Durante a inauguração, foram libertados 35 jabutis e um porco do mato apreendidos em fiscalizações de combate ao tráfico de animais.
De acordo com o professor do CNP e engenheiro de pesca, Ellano José da Silva, a presença desse centro de reabilitação no CNP trará benefícios significativos para as ações de ensino, pesquisa e extensão da unidade de ensino. Os alunos terão a oportunidade de participar de projetos de reabilitação animal, desenvolvendo habilidades práticas e adquirindo conhecimentos sobre conservação da fauna silvestre.
Conforme Silva, a implementação do centro também abre portas para parcerias e colaborações científicas.
“Pesquisadores e especialistas poderão realizar estudos e investigações sobre as espécies resgatadas, contribuindo para o avanço do conhecimento científico na área da conservação. Essa interação entre academia e órgãos de proteção ambiental fortalece a cooperação institucional e promove uma abordagem mais abrangente e efetiva na preservação da fauna silvestre”,
disse.
O professor comenta ainda que a libertação dos animais apreendidos, oriundos do tráfico de animais é um passo concreto na direção da proteção desses animais e um lembrete de que a sociedade está unida na luta contra o comércio ilegal de espécies silvestres. A ação também serve como um exemplo inspirador para conscientizar a população da importância da preservação da fauna e da flora brasileiras.
Com a implantação do centro de reabilitação da fauna silvestre fica evidente o compromisso do IFRR e do Ibama em promover a conservação ambiental e a formação de profissionais engajados nessa causa.
“Espera-se que essa iniciativa seja apenas o começo de uma série de ações que contribuam para a proteção da fauna silvestre e para a sensibilização da sociedade sobre a importância de preservar nossa fauna e flora”, comentou a diretora-geral do CNP, Vanessa Rufino.