De acordo com a Marinha, a seca nos rios provoca o surgimento de obstáculos para a navegação como pedras, troncos e bancos de areia.
A seca que já começou a atingir os rios do Amazonas fez a Marinha do Brasil restringir a navegação em alguns pontos críticos durante o período noturno. De acordo com a Marinha, a seca nos rios provoca o surgimento de obstáculos para a navegação como pedras, troncos e bancos de areia.
A restrição consta na Portaria Nº 158 da Capitania Fluvial da Amazônia Ocidental (CFAOC), que foi publicada no dia 18 de agosto de 2023, no Diário Oficial da União (DOU).
As embarcações que estejam com parâmetros aptos, podem navegar normalmente no período noturno, mas cobra atenção ao trafegar nos pontos críticos.
O documento reforça que a navegação deve acontecer no período diurno, quando a profundidade local, atingir em metros, o valor menor ou igual a 1,5 vezes o calado (medida da parte submersa do navio) e o texto, recomenda que a navegação seja realizada com velocidade mínima para manobra.
Por meio de nota, a Marinha esclarece que a restrição à navegação noturna é destinada apenas para trechos onde a profundidade do local seja inferior aos parâmetros de segurança adotados. E que as embarcações de grande porte, como navios mercantes, poderão ter alguma restrição à navegação noturna.
Pontos críticos
O documento reforça que existem dois pontos críticos para os navegantes durante o período noturno:
Passagem do Tabocal, que fica próximo ao município de Urucurituba, a 339 km de Manaus;
Enseada (foz) do Rio Madeira, próximo a cidade de Itacoatiara;
Enseada do Rio Purus com o Rio Solimões.