Famílias que vivem na Comunidade têm o rio como sua principal forma de locomoção e subsistência e agora vivem uma crise de abastecimento de itens de necessidade básica.
O que antes era uma imensidão de água, hoje se resume em um grande banco de terra. A Comunidade do Tumbira, na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Rio Negro, a uma hora e meia de Manaus (AM), tem sofrido as consequências da estiagem severa e os seus mais de 140 moradores estão com dificuldades de locação em função da seca na região.
Foto 1: Lucas Bonny/Divulgação — Foto 2: Tadeu Rocha/FAS
De acordo com a Fundação Amazônia Sustentável (FAS), responsável por diversas ações que visam o desenvolvimento ambiental da comunidade, as famílias que vivem no local têm o rio como sua principal forma de locomoção e subsistência.
O acesso à Comunidade do Tumbira costumava ser feito em um trajeto por barco partindo de Manaus, por cerca de 1h30. Como os moradores estão levando mais tempo para se deslocar, a FAS passou a arrecadar contribuições financeiras e doações de alimentos e água potável para auxiliar as famílias afetadas.
A FAS informou que as doações podem ser entregues na portaria da sede da Fundação, situada na Rua Álvaro Braga, n° 351, bairro Parque Dez de Novembro, na Zona Centro-Sul de Manaus.
Comunidade do Tumbira
A Comunidade do Tumbira é um modelo de como uma boa gestão e a execução de projetos podem gerar resultados positivos, beneficiando seus moradores em diversas áreas, além de proporcionar geração de renda conservando a floresta em pé.
No local, a Fundação Amazônia Sustentável (FAS) é responsável por implementar ações que visam o crescimento econômico, educacional, cultural, turístico e de infraestrutura física e tecnológica, beneficiando diretamente os mais de 140 ribeirinhos.
As ações ocorridas nas Unidades de Conservação (UCs) são feitas em parceria com a Secretaria de Estado do Meio Ambiente do Amazonas (Sema/AM).