Os estudos foram liderados por pesquisadores do IFRO, Campus Colorado do Oeste, e da UFMT, Campus Cuiabá.
Pesquisadores de Rondônia e Mato Grosso publicaram estudos em revistas nacionais e internacionais que revelam avanços na produção agropecuária, como técnicas que potencializam a produção de forragem e silagem.
Forragem é um termo que se refere a plantas ou partes de plantas utilizadas como alimento para animais. Já a silagem é uma forma de conservar alimentos para o gado e garantir sua nutrição ao longo do ano.
Os três estudos foram liderados por pesquisadores do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), Campus Colorado do Oeste, e da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Campus Cuiabá.
De acordo com os pesquisadores, os estudos, além de serem uma opção mais sustentável para produtores, também são um novo modelo para entender a agropecuária mais eficiente, sustentável e resiliente.
Os avanços científicos do capim, milho e sorgo
A primeira pesquisa foi publicada no Journal of Experimental Agriculture International em 2023 e explicou sobre a fertilização do capim Marandu, um dos principais capins forrageiros utilizados na agropecuária do Brasil.
Segundo os pesquisadores, existe um método para potencializar o rendimento e a qualidade do capim, apontando para uma produção mais eficiente e sustentável: combinar fosfatos acidulados com microrganismos solubilizadores de fosfato.
A segunda pesquisa, publicada na revista Animals em 2023, focou na integração entre o milho e capim em diferentes modos de semeadura para produção de silagem.
Os pesquisadores descobriram que apesar de não afetarem diretamente a qualidade da silagem, algumas práticas de cultivo podem influenciar o resultado das forragens e das silagens.
O terceiro estudo, publicado na Agronomy, em 2024, os pesquisadores se concentraram em descobrir os efeitos dos espaçamentos e da densidade das plantas no cultivo de sorgo para produção de silagem.
De acordo com a pesquisa, o cultivo do sorgo em condições mais adensadas não apenas aumentou a produtividade, mas também melhorou a qualidade da silagem, possibilitando a oferta de um alimento mais nutritivo para o gado.