Girl power! Equipe de Elite do CCTI é símbolo de representatividade feminina na área da Ciência e Tecnologia

Nesta sexta-feira, 11 de fevereiro é celebrado o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência, data instituída pela UNESCO.

Quando o assunto é representatividade, o Centro de Ciência, Tecnologia e Inovação (CCTI), da Prefeitura de Boa Vista, mostra que as meninas também podem e devem ocupar lugar de destaque em uma área que há tempos é composta predominantemente por homens.

Conforme relatório elaborado recentemente pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) as mulheres representam apenas 28% dos pesquisadores no mundo. Esse número pode subir ainda mais se tratando de cargos de coordenação e chefia.

Por conta disso, a ONU (Organização das Nações Unidas) decidiu criar o ‘Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência’, celebrado nesta sexta-feira (11), em todo o mundo. A intenção é reforçar a importância do reconhecimento e protagonismo feminino na área da ciência.

Foto: Katarine Almeida/Semuc/PMBV

Representatividade importa 

Atualmente no CCTI, as meninas são maioria na chamada “I, Robot”, equipe de elite que em poucos anos já conquistou diversas premiações e medalhas em competições regionais, nacionais e internacionais.

“Nos cursos de robótica educacional, promovidos aqui, a maioria dos participantes ainda são meninos, porém a cada dia o número de meninas têm crescido e nós fazemos questão de estimular essa participação delas, como forma de igualdade e empoderamento”, disse a professora Keila Costa, especialista em Robótica Educacional e uma das coordenadoras da equipe.

“Fazemos questão de estimular a participação feminina”, Keila Costa, uma das coordenadoras da equipe I, Robot. Foto: Katarine Almeida/Semuc/PMBV

As poderosas 

Sophie Lucy, de 15 anos, faz parte da “I, Robot” há quase cinco anos, sendo a menina que está há mais tempo na equipe de elite. “É de certa forma uma responsabilidade muito importante e me sinto orgulhosa por ocupar esse espaço. Nós, meninas, temos um olhar diferenciado para diversas questões e isso somado ao olhar masculino representa um grande potencial”, contou.

‘I, Robot’ do CCTI é composta por três mulheres. Equipe já conquistou diversas premiações. Foto: Giovani Oliveira/Semuc/PMBV

Fernanda Korinivisk, de 14 anos, também integrante, destacou a importância da representatividade feminina. “Estar aqui hoje é uma verdadeira conquista pessoal e tenho certeza que nós inspiramos outras meninas a seguirem esse caminho pensando que sim elas podem ocupar esse espaço”, disse.

Giulia Amaral tem 10 anos e é a integrante mais nova da equipe. Apesar da pouca idade, ela já tem consciência da relevância do seu papel. “Representa muito para mim estar aqui. Não se sintam intimidadas, pois sei que todas têm potencial para qualquer atividade que desejarem fazer, pois as mulheres, meninas, já nascem fortes, guerreiras e batalhadoras desde o primeiro passo até o último suspiro de suas vidas”, falou.

Fazem parte da atual composição da equipe: Luciano Sampaio, Wilson Lima, Fernanda Korinivski, Giulia Amaral e Sophie Lucy.

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