Arte Indígena na Amazônia é discutida por grupo de Pesquisa em Teatro da UEA

Foto: Joelma Sanmelo/Assessoria UEA

Para discutir as relações entre imagem-personagem, dança e espaço na Amazônia e nos Andes centrais, o Grupo de Pesquisa em Teatro da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) realiza a palestra ‘Imagem-personagem, Imagem-acontecimento: dança, espaço e alteridade na América do Sul Indígena’. A discussão será ministrada pelo museólogo e antropólogo Aristoteles Barcelos Neto dia 18 de outubro, às 15h, no Auditório do segundo andar da Escola Superior de Artes e Turismo (ESAT), da UEA, localizada na Rua Leonardo Malcher, nº. 1728, no bairro Praça 14. A palestra é gratuita.

O coordenador do Diretório de Pesquisa Tabihuni CNPq/UEA, Luiz Davi Gonçalves, enfatiza que Aristoteles Neto possui rica experiência com povos ameríndios. “Principalmente, com relação à arte indígena. A palestra vai contribuir para que os artistas tenham uma percepção mais profunda sobre a arte indígena e como os grupos de teatros e dança podem lidar com esse tema”, salienta o coordenador. O evento é uma realização do Núcleo de Pesquisas e Experimentações das Teatralidades Contemporâneas e suas Interfaces Pedagógicas (CNPQ/UEA).

Durante o evento será debatido, tomando a teoria xinguana da cadeia intersemiótica do ritual, em sua versão wauja, como coletivos andinos e amazônicos objetificam personagens rituais e lhes dão um sentido de permanência cosmopolítica. As análises tomam como exemplos os rituais de apapaatai dos wauja do Alto Xingu, as fiestas patronales de Huaraz, Paucartambo e Puno nos Andes peruana.
Tabihuni

O Tabihuni existe há dois anos e é um grupo de pesquisa e experimentações das teatralidades contemporâneas e interfaces pedagógicas vinculadas a plataforma CNPq. O objetivo é proporcionar acesso à população as pesquisas teóricas (artigos) e práticas (espetáculos) sobre antropologia da performance e a performance-art, tendo como referência o corpo na arte contemporânea e suas interfaces artísticas (Dança, Teatro, Circo, Artes Visuais, Música e etc.) e interculturalidades (Ribeirinhos, Povos Indígenas, Quilombolas etc.) entre a comunidade acadêmica da Universidade do Estado do Amazonas e artistas da cidade de Manaus. 

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