Aplicativos de smartphones facilitam fuga do caos diário no trânsito de Manaus


Foto: Shutterstock“O Ônibus Manaus dá as melhores informações para o usuário tomar a melhor decisão relacionada ao seu deslocamento através do transporte coletivo. Esse é o maior benefício. Hoje, em Manaus, 80% da população utiliza o transporte coletivo e, no entanto, 97% dos veículos de Manaus são carros de passeio, o que é um paradoxo. Menos de 2% dos veículos são do transporte coletivo. Então, o que vemos é que hoje em Manaus temos um carro a cada 2,5 habitantes. A população da cidade cabe toda dentro dos carros”, informou.
Hoje o app já conta com quase 100 mil downloads e mais 1.7 milhões de visualizações no site onibusmanaus.com.br. Waze alerta sobre ocorrências e ganha navegação do mundo O Waze é um dos maiores aplicativos de trânsito e navegação do mundo baseado em uma comunidade. Funcionando de forma colaborativa, o aplicativo informa aos motoristas, em tempo real, sobre a ocorrência de acidentes, perigos, polícia ou engarrafamentos, durante o trajeto.Para Luiz Eduardo Leal, um dos principais benefícios da plataforma é desafogar as principais vias das cidades. Segundo ele, muitos motoristas que estão usando o W a z e já descobriram rotas alternativas e totalmente novas, principalmente por dentro dos bairros.Com isso os bairros estão experimentando um maior fluxo de pessoas, ao mesmo tempo em que as vias principais estão se beneficiando com uma sensível redução na quantidade de carros que passam por elas.“Para mim, o Waze deveria ser muito mais difundido na cidade de Manaus. O Waze distribui os seus usuários pelas ruas até chegar ao destino final delas. Se acontece qualquer acidente nas principais vias de Manaus, os motoristas ficam parados, sem saber para onde ir –enquanto pode existir uma rua paralela àquela, que pode fazer com que ele chegue muito mais rápido”, destaca.Por outro lado, o diretorpresidente do Detran/AM (Departamento Estadual de Trânsito do Amazonas), Leonel Feitoza, lembra que o mau uso da ferramenta tem atrapalhado os trabalhos de fiscalizaçãodo órgão. De acordo com Feitoza, o Dentran/AM já tentou, sem sucesso, proibir o uso do aplicativo.“O Waze nos atrapalha em nossas ações. Atualmente, o aplicativo não está servindo para aquela finalidade para a qual foi criado, mas sim para que os jovens possam alertar seus amigos sobre onde tem uma ação nossa. Então para nós ele é maléfico. Já tentamos, por meios de ações na Justiça, tirá-lo do ar, mas o site não é hospedado no Brasil e por isso fica mais difícil”, lamentou Feitoza.Mas apesar de tentar barrar o Waze na Justiça, o diretor-presidente do Detran/AM afirma não ser contrário ao uso dos aplicativos no trânsito. “Entendo que tudo o que for para melhorar a vida do cidadão é bem-vindo, desde que seja usado de maneira racional”, defendeu.Segundo ele, o próprio Detran conta com um aplicativo, que funciona como um canal direto entre a população e o órgão. “Temos o Detran na Mão. As pessoas podem baixar este aplicativo no nosso site e enviar suas denúncias, reclamações e flagrantes de infrações no trânsito, porque nosso app é georeferenciado por GPS. Temos também nosso WhatsApp, pelo qual as pessoas podem se comunicar com o Detran. Estamos, em todas essas ações, junto à população para que possamos buscar um trânsito de paz”, finalizou.Easy Taxi e 99 TaxiOutros aplicativos de sucesso que facilitam a vida dos passageiros de táxis são os já famosos Easy Taxi e 99. Por meio deles, além de chamar táxis de forma mais rápida, os usuários também podem efetuar o pagamento das corridas através da ferramenta de pagamento móvel.Ao pedir o táxi o usuário deve solicitar o modo de pagamento e cadastrar seu cartão crédito. No final da corrida, o taxista digita o valor em seu celular e, em apenas um clique, o usuário aprova o pagamento já no seu aparelho.“Se nós pensarmos na questão do Easy Taxi e do 99 Taxi, são apps que tentam fazer com que a população fique mais próxima dos taxistas e, consequentemente, diminua a tarifa destes serviços. Com isso, o trânsito e a população acabam sendo beneficiados”, avalia Luiz Eduardo Leal.
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