Brasileiro volta a confiar na economia

O Brasil, enfim, começa a sair do atoleiro. O mercado acredita que até o final do ano o brasileiro começa a sentir de fato os efeitos da política econômica do governo, que começa a reverter expectativas desde a aprovação da Reforma da Previdência.

Alguns importante indicadores responsáveis por essas conquistas:

A Fundação Getulio Vargas (FGV) divulgou esta semana o Indicador de Incerteza da Economia (IIE-Br), medido por ela,  referente ao mês de julho e foi verificada uma queda de 10,7 pontos, de 119,1 pontos para 108,4 pontos. Tal leitura é a menor desde fevereiro de 2018 (104,3 pontos).

Após 16 meses de juros estacionados, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu ontem cortar em 0,50 ponto percentual a Selic (a taxa básica da economia), de 6,5% para 6% ao ano. 

Apesar da redução, o juro real brasileiro (descontada a inflação) ainda é o oitavo maior do mundo. Está agora em 1,63%, conforme o site MoneYou e a Infinity Asset Management. No topo do ranking estão Argentina (5,23%), México (3,84%) e Indonésia (3,35%). 

Mas, já foi de 17% ao ano nos governos Lula e Dilma.

A inflação deverá fechar 2019 abaixo de 4% ao ano. E caindo. 

Privatizações

Dados do Ministério da Economia indicam que, passadas as discussões da reforma da Previdência, o governo vai centrar esforços no programa de privatizações. Os planos de desestatização podem render até R$ 450 bilhões aos cofres públicos.

O êxito do programa, além de outros impactos sobre a economia, irá viabilizar a implantação de extensa malha ferroviária ligando todas as regiões do Brasil, o que possibilitará, segundo o Ministério da Infraestrutura, ligar a Zona Franca de Manaus ao resto do país. De trem.

Parcerias de Investimentos

Igualmente, o governo Federal reforçou a carteira do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) e incluiu nela 59 novos projetos. Juntos, eles resultarão em investimentos que somam R$ 1,6 trilhão em 30 anos. Para engordar o PPI, no entanto, foi preciso recorrer a projetos que ainda dependem de decisão do Congresso e de aval do TCU, como é o caso de um megaleilão de petróleo do pré-sal, e também a obras que estão paradas há anos, como é o caso de Angra 3.

O Programa inclui ainda empreendimentos no setor de ferrovias, rodovias, portos, aeroportos e energia. Estão na lista a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), a Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre (Trensurb), a Lotex (loterias da Caixa) e a Casa da Moeda.

Juros

Por seu turno, a Caixa Econômica Federal anunciou nesta quarta-feira, 31, cortes nas taxas de juros de suas principais linhas de crédito a partir desta  quinta-feira, 1.º, tanto para empresas quanto para pessoas físicas, medidas que incluem isenção das anuidades para pessoas físicas de seu cartão de crédito. 

1. No cheque especial para pessoas físicas a taxa máxima passou de 13,45% ao mês para 9,99% ao mês. Para pessoas jurídicas, o juro caiu de 14,95% ao mês também para 9,99% ao mês. Cortes de quase 50% nas taxas então vigentes.

2. No pacote Caixa Sim, essas taxas serão ainda menores: tanto para famílias quanto para empresas, o juro do cheque especial será de 8,99% ao mês.

3. No crédito pessoal, haverá redução de até 21% nas taxas cobradas. Atualmente o piso cobrado é 4,99% ao mês e passará a ser de 2,29% ao mês, variando conforme o perfil do cliente.

Desemprego

A taxa de desemprego do Brasil caiu no trimestre até junho pela terceira vez seguida e chegou ao menor nível do ano com aumento da ocupação e queda da desocupação, em meio à lenta recuperação do mercado de trabalho.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou nesta quarta-feira que a taxa de desemprego atingiu 12,0% nos três meses até junho, de 12,7% no primeiro trimestre e 12,4% no mesmo período de 2018.

Queda do desemprego, da inflação e das taxas de juro têm efeito imediato no aumento do consumo e da renda. O ar que todos buscamos respirar numa conjuntura mais favorável para o conjunto da economia.

ZFM

Outra boa notícia: os efeitos da retomada do crescimento da economia logo se farão sentir sobre a produção e o emprego no Polo Industrial de Manaus. 

Com certeza, a sociedade estará, até o Natal, bem mais confiante na economia brasileira.

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