Após 5 anos, navio naufragado em porto de Barcarena, no Pará, será içado a partir de janeiro

O acidente aconteceu em 2015 e a estrutura do navio Haydar de bandeira Libanesa permanece no fundo do rio, próximo ao pier de Vila do Conde.

A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) autorizou a empresa contratada pela Companhia Docas do Pará, a fazer a retirada da estrutura do navio que afundou durante uma manobra no porto de Vila do Conde, em Barcarena. A empresa Superpesa Transportes Especiais e Intermodais será a responsável pelo trabalho, que irá começar em janeiro de 2021 e deve durar cerca de cinco meses.
Navio afundou com aproximadamente 5 mil bois vivos em Vila do Conde, no Pará. (Foto:Reprodução/Twitter @belemtransito)

“A retirada desse navio já deveria ter sido feita desde 2018, mas agora vamos olhar pra frente e trabalhar na solução, porque além de atrapalhar o fluxo do porto, representa um risco ambiental eminente. Para aprovarmos o plano de retirada da estrutura do navio, nossas equipes da Semas avaliaram os procedimentos que serão adotados pela empresa para evitar qualquer problema, como a movimentação de sedimentos ou um possível vazamento de restos de óleo, que possam ter ficado retidos no fundo do navio, para isso, exigimos o plano de ação emergencial”, explica o Secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade Mauro O’de Almeida.

Relembre

O Navio Libanês Haydar estava carregado com cinco mil cabeças de gado e 700 toneladas de óleo, com destino à Venezuela. Durante uma manobra no porto de Vila do Conde, o navio tombou e foi parar no fundo do rio, apenas 200 animais foram resgatados e o restante morreu afogado. O acidente causou impactos ambientais à população local, que precisou receber alimentos e água. Na época, a praia de Barcarena foi interditada por três meses, devido o comprometimento da qualidade da água e só foi liberada depois que as análises não demonstraram mais a presença de resíduos.

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