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Sábado, 20 Abril 2024

Covid-19: Ampliação do número de leitos reduz taxa de ocupação em hospitais paraenses

Na manhã deste sábado (6), os índices de taxa de ocupação de leitos dos hospitais públicos estaduais registram queda. Esta semana, os percentuais de ocupação dos leitos clínicos chegaram a alcançar 69,32% e os de UTI adulto 89,02%.

Hoje, o índice de ocupação das UTI's é de 80,9% e o de leitos clínicos chega a 57,2%. A redução é reflexo do aumento do número de leitos determinado pelo Governo do Estado.

"Nós estamos abrimos 50 leitos no regional de Castanhal, sendo 20 leitos de UTI e 30 clínicos; 100 leitos clínicos no Hospital de Campanha de Hangar; 10 leitos de UTI em Redenção; Em Marabá, 18 UTIs e 26 leitos clínicos; Em Altamira, serão mais 30 leitos clínicos", informou o Rômulo Rodovalho, secretário de Estado de Saúde Pública (Sespa).

Ele afirmou que as aeronaves seguem à disposição para os serviços necessários. "Hoje, estamos com o olhar das aeronaves direcionado à região oeste e região do Xingu. Caso seja necessário, temos uma boa retaguarda no Regional do Tapajós, que consegue cobrir a região e, assim, nós esperamos que, com o passar dos dias, o número de internações e de casos confirmados comece a cair.

No total, serão implementados mais 234 leitos reservados para o tratamento de pacientes com o novo coronavírus, totalizando 1.270 leitos exclusivos para Covid-19 no Pará. 

Serão implementados mais 234 leitos, totalizando 1.270 leitos exclusivos para pacientes com Covid-19 no Pará. Foto: Marco Santos / Ag. Pará

"É importante ressaltarmos a estratégia de gestão que está sendo antecipada para evitar um colapso do sistema de saúde, estamos prudentes na abertura de leitos, abrindo conforme a necessidade. Desde ontem, nós iniciamos a implementação dos 234 leitos novos, e até a próxima quarta-feira (10), todos já devem estar implementados. Com isso, já tivemos o reflexo imediato nas taxas de ocupação. Assim nós seguimos. Temos ainda mais uma estratégia de contingência, nós podemos virar a chave de vários hospitais regionais para atender exclusivamente à Covid-19, mas é exatamente o que nós estamos trabalhando para que não aconteça. Estamos reforçando nossas policlínicas, reforçando atendimento de casos leves e moderados, internando os pacientes de forma rápida, precoce, para que esses pacientes não agravem e cheguem a necessitar de um leito de UTI e assim nós esperamos não ter que virar a chave dos nossos grandes hospitais regionais", ressaltou o secretário adjunto de Gestão de Políticas de Saúde do Estado, Sipriano Ferraz.

A Policlínica exclusiva para casos de Covid - A Policlínica Metropolitana de Belém retomou o atendimento exclusivo para pacientes com sintomas de Covid-19 neste sábado (06). Serão 600 atendimentos por dia, de domingo a domingo.

Neste sábado (6), o Pará registra queda nas taxas de ocupação, com percentual de 80,9% em UTI's; e 57,2%, em leitos clínicos. Outros três polos de atendimento também estão em funcionamento no Mangueirinho, Hangar e NEL (Núcleo de Esporte e Lazer). A ideia é chegar a 1.450 atendimentos por dia e, com isto, aliviar as portas de entrada e a pressão nas unidades de pronto atendimento e prontos-socorros da Região Metropolitana de Belém (RMB).

O atendimento será para pessoas que buscam assistência na fase inicial da doença, com sintomas leves e moderados, como tosse, febre, ausência de paladar e olfato. Como não se trata de um espaço para serviço de urgência e emergência, vai atender somente casos de baixa e média complexidade, avaliados por uma equipe qualificada. Caso haja necessidade, os pacientes serão encaminhados para hospitais ou UPAs (Unidades de Pronto Atendimento).

"A estratégia é poder ampliar o número de atendimentos para que possamos com conforto e com responsabilidade garantir a aqueles que estejam com sintomas de Covid-19. Um atendimento rápido com laudos, e encaminhamento para o devido atendimento e tratamento. Estamos ampliando as ações da Policlínica e, além disso, ampliando a oferta de leitos clínicos, de leitos de UTI, para garantir em todo o Pará, que todos aqueles que precisem de atendimento, que precisam do sistema de saúde do Estado possam ter o devido atendimento e possam ter a garantia da assistência", finalizou o governador, Helder Barbalho.

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