Há alguns anos a idéia de navegar pelo rio Amazonas seguindo os caminhos de Pedro Teixeira, o Conquistador da Amazônia, faz parte do nosso projeto de vida. Realiza-lo agora é o grande desafio.
Olimpio Guarany, capitão da Expedição
Há alguns anos a idéia de navegar pelo rio Amazonas seguindo os caminhos de Pedro Teixeira, o Conquistador da Amazônia, faz parte do nosso projeto de vida. Realiza-lo agora é o grande desafio, mas tem algumas justificativas.
Tudo na Amazônia é superlativo. É o maior conjunto contínuo de florestas tropicais do planeta. A porção brasileira representa mais da metade do território nacional com uma população superior a 20 milhões de habitantes.
A bacia hidrográfica amazônica compreende uma área de, aproximadamente, 6,86 milhões de Km2. É a maior reserva mundial de água doce. Entre seus rios está o Amazonas, o maior em volume d’água e o mais extenso do mundo com 6.992,06 km. O Amazonas e seus afluentes contribuem com 20% da reserva de agua doce do mundo.
A existência da Amazônia é fundamental para o equilíbrio climático terrestre. Estudar a riqueza de sua biodiversidade e complexidade de seus ecossistemas é um desafio imposto à humanidade. Assim como é fundamental conter a marcha de destruição ambiental a que ela está sujeita e que se acelerou nos últimos 50 anos, também ganhando dimensão superlativa. Um processo que põe em risco a profusão de vida existente na região e que, por conseguinte, causa impacto em todos os habitantes do planeta.
Mesmo com toda essa magnitude de vida, de expectativas e de interesses em torno de seu destino, a Amazônia ainda é pouco conhecida no Brasil e no Mundo. É evidente a carência crônica da difusão de conhecimento sobre ela, em especial nos veículos de comunicação de massa. Em geral, quando o silêncio é quebrado, a informação transmitida é superficial e descontinuada, contribuindo pouco para um melhor conhecimento da região.
A enorme importância da Amazônia hoje no contexto mundial, a necessidade de conhecê-la melhor e a lacuna da difusão de conhecimento, justificam a produção prevista no projeto Expedição Pedro Teixeira – A Nova Descoberta do rio das Amazonas”. Nele a Amazônia não será apenas um assunto a mais como ocorrem em outros documentários televisivos que, eventualmente, abordam a região como pauta.
Outro diferencial é o tratamento múltiplo das pautas, sem fixar-se numa única abordagem, seja histórica, ambiental ou de aventura ou cultural como é comum em outras produções do gênero. A pluralidade dos assuntos vai permitir que as vozes que representam diferentes visões e interesses sobre a Amazônia também possam se manifestar, contribuindo para melhor compreensão da região.
A difusão de informações e o estímulo ao debate são essenciais para a Amazônia.
“Não há um único caboclo, pajé, pensador, empresário, ambientalista, sindicalista que tenha resposta completa para a questão amazônica. Com a contribuição de cada um, se constrói a floresta de ideias, tão ou mais complexa e intricada que a própria natureza“
escritor João Meirelles Filho.
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