O veleiro Kûara está pronto para a grande jornada?

Depois de 10 dias, os reparos no casco foram concluídos.

O veleiro Kûara em teste – Foto: OGuarany

Depois de cerca de 10 dias, os reparos no casco estão concluídos. O responsável pela obra, Josué Oliveira instalou uma caverna adicional para reforçar a parte do casco, nas proximidades da quilha.  Foi feita a manutenção no motor, incluindo troca de óleo, filtros, rotor e anodo.


O teste final fizemos no rio Guamá, nos arredores de Belém. Demos alguns bordos e depois fizemos uma incursão ao furo da ilha do Cumbu. O próprio Josué pilotou durante 2 horas de navegação.
Josué (camisa-azul) e OGuarany testando o veleiro – 

Era domingo a tarde. Observamos que ao longo do furo que banha a ilha, se instalaram bares e restaurantes, uma grande atração para lancheiros, esportistas e barcos transportando banhistas. Aí é que mora o perigo. O furo é muito estreito o que exige mais cuidados. Há muitos pilotos inconsequentes que arriscam a vida dos passageiros.

Rio Guamá, ilha do Cumbu – Foto: OGuarany

Quando preparávamos a manobra para o retorno uma árvore havia caído e ficou atravessada no rio, o que dificultou ainda mais a navegação no local. Nossa saída do Cumbu foi tensa.

Ainda Hove ameaça de uma tempestade. O tempo fechou, mas não chegou a chover. Os ventos fortes levaram as nuvens para longe.

Árvore caída dificulta a navegação – Foto: OGuarany

Nosso retorno foi tranquilo, mas confesso que estava curioso para saber se os serviços de fibra feitos pelo Josué ficaram bons. Queria saber se não havia vazamento no casco. Logo que atracamos no píer da Marina fui verificar. A boa notícia é que não havia um pingo de água no porão. Tudo sequinho. Que maravilha ver a nossa casa novinha de novo. O Kûara está aprovado.

Porão seco – Foto: OGuarany

No dia seguinte visitamos o Museu Emilio Goldi. Desde sua fundação, em 1866, suas atividades concentram-se no estudo científico dos sistemas naturais e socioculturais da Amazônia, bem como na divulgação de conhecimentos e acervos relacionados à região.

É um Centro de Pesquisa que estuda a ciência natural da Amazônia e revela todos os aspectos de uma região ainda enigmática.

Foto: OGuarany

É através dele que a ciência começa a entender todas as formas de vida na Amazônia, especialmente do mundo animal.
Hoje o museu é visitado por milhares de turistas todo ano. É mais do que uma referência científica.

Ainda no século XIX, Emilio Goeldi e seus colaboradores estudaram as aves da Amazônia. Naquela época, em 1893, a coleção de aves era composta por 90 exemplares, vinte anos depois, ela já tinha mais de 10 mil.

Há momentos em que a gente para e vê este ambiente como fosse uma cápsula do tempo, que serve de estudo a todos.
Acho que se EMILIO GOELDI ainda estivesse vivo, ficaria orgulhoso no que este espaço se transformou.

Foto: OGuarany

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Até a próxima semana. Forte abraço! 

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