Expedição Pedro Teixeira, a Nova Descoberta do Rio das Amazonas, parte de Belém

Estamos refazendo os caminhos trilhados por Pedro Teixeira de 1637-1639, o primeiro a navegar o rio Amazonas e alguns afluentes até chegar a Quito.

Olimpio Guarany, capitão da Expedição

Estamos refazendo os caminhos trilhados por Pedro Teixeira de 1637-1639, o primeiro a navegar o rio Amazonas e alguns afluentes até chegar a Quito, sede do Vice-Reino do Peru.

Foto: Bia Oliveira

Aquela altura os espanhóis estavam envolvidos com a exploração das riquezas minerais em território peruano que compreendia o território que compreende, hoje, o Equador, a Colômbia e o Peru.

Pelo Tratado de Tordesilhas, as terras a partir do meridiano que passava em Belém no Norte e Laguna, SC, no Sul; as terras a oeste pertenciam a Espanha e a lesta a Portugal.

Considerando que os espanhóis não mostravam interesse em explorar essa região, os Portugueses que dominam a parte leste do Brasil, iniciaram as incursões no território amazônico.

A partida de Belém

Foram quase dois meses em Belém. Os preparativos, a busca por apoiadores, a manutenção, os reparos no casco, revisão do motor, enfim, todas as providências necessárias para uma grande jornada. 

Ilustração: Reprodução / internet

Nesse primeiro trecho tomamos o mesmo caminho pelo qual viemos da foz do Amazonas até Belém.

Neste trecho de Belém até Santarém seguimos a mesma rota até o furo do Tajapuru, por onde chegaremos ao canal principal para subirmos o rio Amazonas.

Neste trajeto passaremos novamente pelas cidades de Curralinho e Breves.

Com todos os cuidados para navegar na Amazônia a dentro, fico

pensando que desde aquela época muita coisa mudou de modo a facilitar a vida dos navegadores. Imagina, o que Pedro Teixeira tinha naquele momento uma bússola, canoas, remos, os indígenas e muitas incertezas. 

Foto: OGuarany

Hoje, temos as ferramentas que facilitam a navegação como uma boa estrutura de barcos, GPS, motor, sonda e a carta náutica.

Penso que se Pedro Teixeira tivesse esses instrumentos, certamente não teria enfrentado tantas dificuldades na sua empreitada.

Com a ajuda desses equipamentos enfrentamos as travessias com mais segurança e na hora de encarar as famosas tempestades do inverno amazônico entre outras adversidades que se apresentam para quem navega por esses rios.

O rio Amazonas e muitos dos seus afluentes tem águas escuras e não conseguimos enxergar o fundo, além disso, a sua profundidade oscila com frequência. 

Foto: OGuarany

Quando Pedro Teixeira recebeu a missão de subir o rio Amazonas para sondar se daria para chegar ao Peru, navegando a partir da foz no oceano Atlântico, ele sabia dos desafios que enfrentaria. Imagina navegar em canoas a remo, contra a correnteza, rumo ao desconhecido.

Quase 400 anos depois estamos nos lançando a novos desafios para refazer os caminhos do Conquistador da Amazônia e buscar novas descobertas.

Acompanhe nossa jornada pelas redes sociais:

YOUTUBE/oguarany

INSTAGRAM: @guaranysailing

FACEBOOK: Guarany TV

TWITTER: @olimpioguarany

Seja um apoiador do nosso projeto. Entre em contato WhatsApp: (61)998450809 ou (96) 999147399

Publicidade
Publicidade

Relacionadas:

Mais acessadas:

Lenda amazônica, rasga-mortalha é flagrada no Bumbódromo em Parintins

De hábitos noturnos, a coruja rasga-mortalha costuma se alimentar de roedores, insetos, morcegos, pequenos marsupiais, anfíbios, répteis e aves.

Leia também

Publicidade