Expedição Pedro Teixeira, a nova descoberta do Rio das Amazonas

A Expedição Pedro Teixeira é um projeto que tem por objetivo navegar toda extensão do rio Amazonas, a partir da foz até a confluência do rio Napo

Olá, 

A partir de hoje você vai acompanhar o desenrolar da Expedição Pedro Teixeira, a Nova Descoberta do Rio das Amazonas. Um projeto que tem por objetivo navegar toda extensão do rio Amazonas, a partir da foz até a confluência do rio Napo. Para que você possa entender, vamos resumir o feito deste que é considerado o Conquistador da Amazônia e como será desenvolvida essa nova Expedição.

A História Na primeira metade do século XVII, um fato marcou definitivamente a história do Brasil quando o assunto era conquista de território e ocupação do que é hoje a Amazônia. Transcorria o ano de 1637 quando o governador do Maranhão, Jácome Raimundo Noronha, delegou a Pedro Teixeira a missão de subir rio Amazonas e chegar até Quito, no então Vice-Reino do Peru, para fazer um reconhecimento mais detalhado do rio das Amazonas.

A Expedição de Teixeira que contou com 1.200 índios remadores e soldados portugueses, embarcados em 47 grandes canoas, foi revestida de sucesso. No retorno, Teixeira fez uma escala na confluência dos rios Aguarico e Napo. A história estava recebendo uma página estratégica: ali fundou uma povoação sob o nome Franciscana. Na solenidade jogou simbolicamente um punhado de terra para o ar e mandou lavrar uma ata do evento político e administrativo. Transcorria o dia de 16 de agosto de 1639. 

A iniciativa de Noronha e Teixeira rompeu o Tratado de Tordesilhas. Na prática as terras então espanholas passaram a ser controladas pelos portugueses. Essa pendência geopolítica só foi resolvida pelo Tratado de Madri em 1750. Pedro Teixeira se tornou um personagem tão importante na história do Brasil que é considerado o conquistador da Amazônia e seu nome é relembrado nas letras de hinos militares, cantados em coro por soldados em solenidades de formatura.

A nova descoberta do rio das Amazonas, 2020

A Expedição que ora se inicia tem por objetivo produzir documentários traçando um paralelo consistente entre a Expedição de Teixeira (1637-1639) e essa que estamos realizando quase 400 anos depois. Vamos estabelecer um comparativo entre as duas Amazônias separadas pelo tempo, apontando similitudes e diferenças, descrevendo e buscando explicações para o desenvolvimento histórico; identificando enigmas, escrevendo um atlas histórico, geográfico e cultural da região que fascina e desperta a curiosidade do mundo inteiro.

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