Os primeiros dias de jornada na Expedição Pedro Teixeira
Olá,
Nesses primeiros dias de jornada na Expedição Pedro Teixeira, a Nova descoberta do rio das Amazonas, um gesto tem sido comum por parte dos ribeirinhos que habitam nessa mesorregião do arquipélago do Marajó, por onde estamos navegando: a hospitalidade. Em cada porto onde chegamos somos recebidos sempre com deferência e grande hospitalidade. Essa experiência tem sido enriquecedora para nós, mortais acostumados com o modelo de vida dos grandes centros urbanos, bem diferente desse ambiente que estamos vivendo agora nessa Expedição.
Apesar de todos os recursos da vida moderna, encontramos, na maior parte desse primeiro trajeto, pessoas que vivem ainda na forma tradicional. Gente que retira dos rios e da floresta o seu sustento e leva uma vida em harmonia com a natureza. Acredite isso tem nos levado a refletir sobre a forma como vivemos hoje no mundo moderno. Posso dizer que estou em novo processo de aprendizado.
Nossa jornada segue pelo rio Companhia. Nosso pernoite é no porto do casal George e Lucy, jovens, simpáticos e acolhedores. A novidade é que na casa tem internet. O serviço é fornecido por uma multinacional, mas ainda é pouco acessível à maioria dos moradores dessa região.
Aproveitei para atualizar as informações e os contatos com o “mundo lá fora”.
A receptividade do casal superou. George e Lucy preparam um jantar para nossa equipe. Na mesa, Lucy nos serve açaí com camarão, mas havia outros pratos produzidos ao modo local. Tratei de buscar um vinho no barco. O George não bebe, mas a Lucy fez o brinde conosco. Durante o bate papo, George me chamou a atenção para dobrar os cuidados nesta parte do Marajó, onde os piratas de rios tem atuado. Ele mesmo já foi vítima. Certa noite, disse, chegaram três homens numa “rabeta” – espécie de canoa com motor de popa. Estavam armados e levaram alguns bens, entre eles, a arma que George mantinha guardada debaixo da cama.
Voltamos para o veleiro. Logo cedinho partimos por esse emaranhado de rios, furos, igarapés que formam uma teia de água no delta do Rio Amazonas. Mas a foz do Amazonas é delta ou estuário?
Por essa imagem da Agência Espacial Americana (Nasa), dá para ver que a foz do rio amazonas é ao mesmo tempo estuário e delta, portanto, é uma foz mista. É em estuário porque desemboca no mar em forma de um único canal e, é em delta, porque o grande canal e um conjunto de veias de rios, furos e igarapé se entrelaçam e correm ao encontro do oceano Atlântico, todos enfeixados no Amazonas.
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