Você sabia que no Rock in Rio teve um palco amazônida? Confira:

O espaço contou mais de 50 artistas e ativistas que se juntaram para levar a cultura da Amazônia ao festival por meio de projeções em 360º, misturadas a um jogo de luzes e efeitos sonoros que davam a sensação de imersão.

Considerado um dos maiores festivais de música e entretenimento do mundo, o Rock in Rio foi realizado pela primeira vez em 1985. Inicialmente organizado no Rio de Janeiro, o festival também possui edições internacionais, desde 2004, como a de Lisboa, em Portugal.

Ao longo da história do festival, das 21 edições, oito ocorreram no Brasil, nove em Portugal, três na Espanha e uma nos Estados Unidos. Em 2008, foi realizado pela primeira vez em dois locais diferentes, Lisboa (Portugal) e Madrid (Espanha).

Na edição de 2022, o festival contou com mais novidades e uma delas foi a homenagem à Amazônia, no qual artistas da região se apresentaram em um palco em forma de ‘barco aparelhagem’ no Parque Olímpico no Rio de Janeiro.

Entre as atrações estavam Fafá de Belém, Mestre Solano, Aíla, Guitarrada das Manas, Nic Dias, Victor Xamã, Pantera Black, Keila, DJs do Surreal Crocodilo, Suraras do Tapajós, além dos DJs Will Love, DJ Waldo Squash e DJ Méury.

Promovido pela Natura, o espaço contou mais de 50 artistas e ativistas que se juntaram para levar a Amazônia ao festival por meio de projeções em 360º, misturadas a um jogo de luzes e efeitos sonoros que davam a sensação de imersão. 

Foto: Reprodução / Mariana Smania

Em todos os dias do festival, os artistas visuais Denilson Baniwa, Elisclésio Makuxi, Gabriel Bicho, Gê Viana, Keila Sankofa, PV dias, Rafael Bqueer, Roberta Carvalho, Uýra Sodoma e Yaka Hunikuin tiveram suas obras projetadas.

As ativistas, Zélia Amador, Dona Nice, Angela Mendes, Samela Saterá Mawé e Beka Munduruku também participaram das projeções com falas sobre a importância da floresta em pé, da valorização da identidade e diversidade amazônicas e dos povos originários.

A trilha sonora contou com a direção musical de Aíla, composta tendo como base matrizes rítmicas da região amazônica, do carimbó ao marabaixo, passando pela música indígena, o batuque e a diversidade de sons e tambores da floresta.

Conteúdos visuais de Lucas Mariano e o coletivo Abacaxi Urbano Crew também dialogaram com os grandes encontros musicais no palco.

Foto: Divulgação

O palco Nave ocupou a Arena 3 durante os sete dias do Rock in Rio, iniciando às 14h30 com sessões que uniam experiências audiovisuais, momentos musicais e performance. Encontros inéditos entre artistas e o público foram organizados e a cada dia.


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