Neste domingo (14), se apresenta o duo Badan, formado pelos irmãos Mariana (violão e canto) e Bruno Badan (bateria)
O primeiro episódio da sequência de oito entrevistas saiu dia 5 de março, como podcast e vídeos para Youtube e redes sociais (Instagram e Facebook). Em breve, as músicas serão registradas e disponibilizadas em plataformas de streaming como Spotify e Deezer, entre outras. Assim, o festival online será também um álbum de coletânea ao vivo de artistas com democratização do acesso, já que as transmissões terão tradução em libras.
A 2ª temporada da Sumac Sessions inclui a veiculação total de músicas autorais, transformando-as em episódios inéditos que são compartilhados nos canais da internet, com a estratégia de circulação digital operada na primeira edição, no entanto, ampliada pela experiência adquirida. Neste processo, os artistas gravaram entrevistas que passam a ser exibidas antecipadamente ao lançamento da cada sessão, permitindo assim, que o público conheça um pouco da sua trajetória.
As estrelas da programação têm em comum o desejo de empreender na música e para tanto, contam com o apoio da startup que dispõe de profissionais de diversas áreas – da técnica à comunicação dos produtos culturais, passando por assessoria de marketing e de negócios – e que ao acolher o artista dá a ele suporte para a criação artística.
Ao adentrar as portas do prédio no bairro Araés, os músicos encontram uma equipe engajada em projetá-los para além das fronteiras físicas, os apoiando na gravação e veiculação de seu trabalho. O projeto foi contemplado por edital da Lei Federal Aldir Blanc em Cuiabá, executado pela Secretaria de Cultura, Esporte e Turismo e com apoio do Conselho Municipal de Política Cultural.
O proponente Henrique Taveira conta que o projeto nasceu em outubro de 2020 e em menos de um mês após o seu lançamento alcançou uma audiência de quase 700 mil visualizações no YouTube.
“Quando o artista adentra o estúdio, ele pisa descalço no nosso tapete vermelho, como se estivesse em casa. Nesse clima intimista realizamos o registro em áudio e vídeo, durante a transmissão”, explica.
1ª edição
Na primeira temporada não houve qualquer investimento público, ressalta. “É com garra mesmo e claro, à base de muito planejamento, organização, parcerias e trabalho intenso dos artistas e da equipe da SUMAC. Os únicos recursos financeiros disponíveis foram utilizados para campanha de tráfego online”, explica o jovem que também é administrador.
Orquestrado pelo produtor musical Lucas Oliveira, todo o processo é feito por meio digital. E a ideia é criar um espaço que estimule a criatividade, o conhecimento, a coletividade colaborativa, participativa, organizada em rede, com gestão horizontalizada, no ambiente digital, atuante no segmento da música independente e autoral.
Lucas conta que a startup nasceu da vontade de movimentar o cenário artístico local. “Percebemos a dificuldade que os músicos da cena autoral e independente de Cuiabá e Mato Grosso tinham – e têm – de conectar as engrenagens da cadeia produtiva da música, de modo a alcançar o mercado consumidor e a possibilidade da sustentabilidade econômica”.
O passo seguinte foi criar, efetivamente, a ação que traria a ideia para o mundo real. “Nasceu então o primeiro e experimental produto da startup, a Sumac Sessions, uma temporada de trabalho com foco na pesquisa, concepção, criação e execução cultural que resultou na gravação audiovisual de 12 artistas, 25 músicas, sendo 15 canções autorais e 10 releituras”, conta.
Dentre os nomes que participaram do projeto estão Manu Beltrão, Gabriel Bong, Terra, João Reis, Gabriel Dall’onder, Gabriel Jacob, para ficar em poucos exemplos. Estes artistas ganharam o mundo por meio do canal do Sumac Sessions no YouTube, com difusão no Instagram e no Facebook.