Ribeirinhos pedem suspensão de atividades da usina Cachoeira Caldeirão

Comunidades ribeirinhas do município de Porto Grande, no Amapá, pedem a suspensão das atividades da usina hidrelétrica Cachoeira Caldeirão. As famílias alegam vários prejuízos causados pela água represada no lago artificial do empreendimento. Eles pedem que o Ministério Público do estado verifique as falhas e cobre providências do órgãos responsáveis.

No mês passado, representantes da usina, moradores e várias instituições participaram de uma audiência pública para discutir o assunto. Uma das determinações foi a criação de uma equipe técnica formada por órgãos públicos e moradores para analisar os possíveis problemas. Um relatório com os apontamentos devem ser entregues ao Ministério Público em 15 dias.

Dentro do plano proposto, a empresa responsável pelo empreendimento, Energia Cachoeira, alega que já finalizou a vistoria dos imóveis que ficam às margens do rio Araguari em áreas urbanas. E, partir da próxima semana, prossegue com as análises nas áreas rurais. A companhia alega que segue e respeita legislação vigente e as normas do setor elétrico, além de atender a todas as exigências sociais e ambientais para a diminuição dos impactos da construção usina.

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