Segundo o coordenador de combate a incêndios do ICMBio, Christian Berlivek, muitos dos casos são criminosos.
A informação foi dada nesta segunda-feira (23), em Brasília, durante o balanço do primeiro mês da Operação Verde Brasil, executada pelas forças armadas. A operação foi autorizada pelo governo federal, em 23 de agosto deste ano, por meio da Garantia da Lei e da Ordem Ambiental, com previsão de ser encerrada nesta terça-feira.
Mas o decreto foi renovado até o dia 24 de outubro.
O Ministro da Defesa, Fernando Azevedo, que participou da apresentação do balanço, mencionou que não é necessário fazer alarde sobre as queimadas na Amazônia.
Os números do período mostram o combate de quase 90 focos de incêndio em toda a Amazônia Legal, região que envolve nove estados brasileiros.
Ao todo, foram mais de R$36 milhões em multas por atividades irregulares, como garimpo, extração de madeira e incêndios florestais. Mais de 60 pessoas foram presas ou apreendidas.
Na Amazônia Legal, as Forças Armadas criaram três comandos regionais: o da Amazônia, o do Norte e o do Oeste, que começam a funcionar a partir desta segunda-feira no combate a focos de incêndio no Mato Grosso, com centro de monitoramento na capital Cuiabá. O comando do Oeste foi criado para combater os incêndios previstos para os próximos meses na região conhecida como Arco do Fogo.
Durante este primeiro mês de garantia da lei e da ordem foram utilizados quase R$50 milhões de reais: R$11 milhões a mais que o recebido inicialmente pelas Forças Armadas. Outros R$36 milhões ainda serão repassados ao Exército, Marinha e Aeronáutica.