Projeto de saneamento básico na Amazônia ganha prêmio nacional


Foto: Divulgação/MDS

MANAUS – O projeto Sanear Amazônia, que leva água a famílias extrativistas da Amazônia conquistou o primeiro lugar em uma disputa nacional. A iniciativa foi premiada na categoria Comunidades Tradicionais, Agricultores Familiares e Assentados da Reforma Agrária do Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social. O projeto concorreu com outras 154 práticas em seis categorias.A tecnologia de captação de água da chuva do Sanear Amazônia está presente em oito reservas extrativistas nos Estados do Amazonas, Pará, Acre e Amapá. Em execução desde o mês de maio, a iniciativa leva água de qualidade e saneamento básico para 2,8 mil famílias nos municípios de Assis Brasil (AC), Brasiléia (AC), Rio Branco (AC), Xapuri (AC), Juruá (AM), Uarini (AM), Carauari (AM), Laranjal do Jari (AP), Marzagão (AP), Oeiras do Pará (PA), Breves (PA), Soure (PA), Curralinho (PA) e São Sebastião da Boa Vista (PA).Apesar da abundância de água na região, a população de baixa renda não tem acesso à água potável. Como a regularidade da chuva na Amazônia é grande, os sistemas implantados pelo projeto permitem melhor aproveitamento da água pluvial com a captação em cisternas. Reservada e tratada de forma adequada, a água se torna própria para o consumo humano e outros usos domésticos.O projeto é resultado de uma parceria entre o Memorial Chico Mendes e Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), que fez investiu até agora R$ 35 milhões em tecnologias sociais para captação, tratamento e uso da água da chuva no Norte do País. 

Segundo o presidente do Memorial Chico Mendes, Antonio Adevaldo Dias da Costa, o prêmio vai trazer mais visibilidade para o Sanear. “Esperamos que outras entidades tenham o interesse e possam replicar essa tecnologia para atender ainda mais extrativistas da Amazônia.”
A ministra titular do MDS, Tereza Campello, disse que o prêmio reconhece o sucesso de um programa ainda novo. “O programa vai levar cidadania para essas comunidades isoladas extrativistas e ribeirinhas. Ainda temos uma longa jornada, porque são muitos sem acesso à água de qualidade. Mas já começamos e queremos fazer muito mais”, diz.Com informações da assessoria
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