Projeto de lei quer proibir venda de canudo de plástico no Acre

Um projeto de lei apresentado na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) quer proibir a venda de canudo plástico em estabelecimentos do Acre. O objetivo é incentivar a comercialização de canudos de papel, bambu ou de palha no estado.

O PL foi apresentado durante sessão na Aleac nesta quarta-feira (5), Dia Mundial do Meio Ambiente. O deputado Jenilson Leite (PCdoB), autor do projeto, relembrou que diversos estado do Brasil já vetaram a venda de canudos de plástico.

Foto: Divulgação

“Temos alternativas de canudinhos de papel, de palha e bambu que são biodegradáveis e não contaminam o meio ambiente. O uso excessivo do plástico no mundo tem se tornado um verdadeiro problema porque vai entupindo os igarapés, rios, lagoas e esgotos. Daqui a pouco a população não consegui ter água de qualidade por conta dessa contaminação”, criticou.

O parlamentar frisou ainda que o plástico pode passar anos dentro dos rios, igarapés, lagoas e até entupindo esgotos. O projeto foi encaminhado para a Comissão de Constituição e Justiça da Aleac, para depois ir para o Plenário e, se for aprovado, encaminhado para o governador sancionar ou não.

“Quando tempo um canudo não pode passar dentro de um igarapé ou no solo? Isso foi um dos objetivos para a gente poder e de maneira simples criar alternativas para substituir esse produto tão prejudicial para a natureza. É um produto que usamos mais por etiqueta porque no dia a dia da nossa casa, por exemplo quando você vai tomar um copo de água não puxa um canudinho para tomar”, avaliou.


Audiência pública

Outra proposta do parlamentar durante a sessão foi a realização de uma audiência pública para debater o crescimento da cidade de Rio Branco e a capacidade de abastecimento do Rio Acre. Segundo ele, o estado sofre todo verão com falta d’ água por conta do baixo nível do principal manancial que abastece a população.

“Sabemos que todo verão que vem a crise hídrica se instala e percebemos que mesmo quando o rio Acre está em condições mais plenas de funcionamento, temos uma dificuldade de abastecer porque as redes da nossa capital são limitadas. Essa audiência pública terá esse papel, de discutir o fornecimento de água, conservação, a chegada da água adequadamente para as pessoas”, concluiu.

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