Projeto Amazonas propõe a cooperação dos países na gestão da Bacia Amazônica

Nesta quarta-feira (21), a 8º edição do Fórum Mundial da Água, que acontece em Brasília, trouxe para o debate tem como a eficiência no uso da água nas industrias, aplicativos de celulares como potencialidades para a gestão da água, além das apresentações dos programas Produtor de Água, que possibilita ao agricultor a manutenção e limpeza do rio, e ainda obter lucro.

Entre outros temas debatidos, discutidos e propostos, a Agência Nacional de Águas (ANA) apresentou o Projeto Amazonas, uma parceria entra a ANA e a Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA).

Segundo o superintendente de Programas e Projetos da ANA, Tibério Pinheiro, o Projeto Amazonas é um potencializador para fortalecer o compartilhamento e a construção de uma rede de água entre os 8 países que recebem a bacia amazônica.

“Estamos trabalhando no Projeto Amazonas desde 2012, e pensamos com os parceiros, em gerar conhecimento, troca de experiências na gestão de recursos hídricos e potencializar as ações através de uma rede hidrometereológica que possibilitará o monitoramento da situação dos rios da bacia do Amazonas” disse. 

Foto: Reprodução / Acervo Pessoal
Ainda segundo Tibério, o custo do projeto ultrapassa os 10 milhões de reais, mas já se colhe os resultados, muitos desses sendo apresentados no Fórum.

“Fizemos uma seleção nos países da Amazônia, e ecolhemos alguns projetos para serem apresentados aqui no Fórum, projetos esses que foram experimentados e já são a realidade dos resultados do projeto Amazonas. Cada país apresentando um pouco de suas experiências hídricas, nos permite aprimorar a rede de gestão e monitoramento, além da  troca e compartilhamento de acertos”, disse.

Projeto Amazonas

Criado em 2012, o projeto busca promover a troca de informações e experiências sobre os recursos hídricos da bacia Amazônica, a capacitação de técnicos e especialistas, e o apoio à implementação de uma rede regional de dados sobre água e eventos extremos.

Foto: Divulgação

Como resultado, foi criada a rede de monitoramento hidrometeorológico da bacia Amazônica,  com a instalação de 6 estações telemáticas em 3 países (Bolívia, Colômbia e Peru). 

As pesquisas e ações do projeto Amazonas continuam em uma segunda fase, onde se pretende criar uma rede de monitoramento da qualidade da água, além de um sistema regional de informações para divulgar dados desse monitoramento.

Publicidade
Publicidade

Relacionadas:

Mais acessadas:

Xote, carimbó e lundu: ritmos regionais mantém força por meio de instituto no Pará

Iniciativa começou a partir da necessidade de trabalhar com os ritmos populares regionais, como o xote bragantino, retumbão, lundu e outros.

Leia também

Publicidade