Três animais de diferentes espécies foram resgatados: uma onça pintada, um cervídeo (veado mateiro) e uma anta. Todos sofreram queimaduras graves depois que seu habitat natural foi tomado pelos incêndios
Desde do surgimento dos primeiros focos de incêndio no Pantanal, região de Poconé, as equipes do Batalhão de Proteção Ambiental da Polícia Militar atuam arduamente na missão de salvar e resgatar os animais afetados pelo fogo.
De 20 de julho até o momento, o BPMPA já resgatou 108 animais silvestres. Período que coincide com o de queimadas.
Três animais de diferentes espécies foram resgatados: uma onça pintada, um cervídeo (veado mateiro) e uma anta. Todos sofreram queimaduras graves depois que seu habitat natural foi tomado pelos incêndios.
Infelizmente apenas a onça pintada sobreviveu. A onça pintada fêmea foi batizada de Amanaci após ser resgatada, o animal ficou internado no Centro de Medicina e Pesquisa de Animais Silvestres (CEMPAS) da Universidade Federal de Mato Grosso.
A onça foi transferida para o Estado de Goiás, na sexta – feira (21), onde recebe tratamento com células-tronco, já que a onça sofreu queimaduras de terceiro grau nas patas e inalou muita fumaça do incêndio. Desde do seu resgate, a onça não conseguia se alimentar, agora após se recuperar da viagem até Goiás, o felino começou a comer e seu quadro de saúde vem apresentando sinais de melhora.
Desde do surgimento dos primeiros focos de incêndio no Pantanal, região de Poconé, as equipes do Batalhão de Proteção Ambiental da Polícia Militar atuam arduamente na missão de salvar e resgatar os animais afetados pelo fogo.
De 20 de julho até o momento, o BPMPA já resgatou 108 animais silvestres. Período que coincide com o de queimadas.
Três animais de diferentes espécies foram resgatados: uma onça pintada, um cervídeo (veado mateiro) e uma anta. Todos sofreram queimaduras graves depois que seu habitat natural foi tomado pelos incêndios.
Infelizmente apenas a onça pintada sobreviveu. A onça pintada fêmea foi batizada de Amanaci após ser resgatada, o animal ficou internado no Centro de Medicina e Pesquisa de Animais Silvestres (CEMPAS) da Universidade Federal de Mato Grosso.
A onça foi transferida para o Estado de Goiás, na sexta – feira (21), onde recebe tratamento com células-tronco, já que a onça sofreu queimaduras de terceiro grau nas patas e inalou muita fumaça do incêndio. Desde do seu resgate, a onça não conseguia se alimentar, agora após se recuperar da viagem até Goiás, o felino começou a comer e seu quadro de saúde vem apresentando sinais de melhora.
“Tentamos acalmá-lo porque ele perdeu todas as falanges das patas. Depois de várias tentativas conseguimos anestesiá-lo, de forma parcial, porque totalmente não conseguimos imobilizá-lo devido o sofrimento. Fiquei impactada com o sofrimento do bicho gemendo de dor. Conseguimos dar os primeiros atendimentos, fizemos curativos nas queimaduras nas orelhas, em parte do corpo, nas patas. Mas os veterinários informaram que não havia mais o que fazer, o animal sofria demais. Então, os veterinários decidiram fazer a eutanásia do cervídeo. É muito triste se deparar com isso, tantos animais que estão sofrendo com essas queimadas. Os animais não conseguiram escapar do fogo. Tentamos salvá-los, mas alguns casos são irreversíveis”, relata emocionada a policial.
As ações dos policiais militares ambientais vão desde a busca para salvar os animais, seja através por meio de resgate, captura, como também fazer a destinação para hospitais veterinários e até a reintrodução à natureza.
Ainda no fim de semana, os militares avistaram uma ave da espécie Tuiuiú com uma das patas queimadas. A equipe não conseguiu capturar o animal.
Animais de espécies menores como jacarés, tartarugas, araras e outras aves estão sendo resgatados e recebendo cuidados médicos na sede do Batalhão Ambiental da PM e de outras instituições parceiras.
Comovidos, as equipes de policiais que estão atuando na Transpantaneira relatam um sentimento de tristeza e até mesmo de impotência em alguns casos, pois esse grande incêndio no Pantanal está deixando marcas de destruição na floresta, no solo, na água, no ar e principalmente sequelas graves nos animais pantaneiros.