De acordo com a PF, o grupo criminoso praticava a caça ilegal, principalmente de onças pintadas ou pardas, que estão na lista de animais em risco de extinção, além de outros animais silvestres. Segundo o delegado Victor Barbadela Negraes, a quadrilha não visava lucro com a caça e praticavam o crime como hobby.
“Começamos essa investigação há alguns meses durante uma operação que visava repelir a caça de animais silvestres, sobretudo de onças. Ainda teremos um bom tempo para apurar tudo, mas a suspeita é que esse grupo tenha matado centenas de onças no estado do Acre”, disse.
Durante o cumprimento dos mandatos de busca da operação, foram apreendidos 42 quilos de carne de caça, peles de onça e carcaças de animais, como tatu e jabuti. De acordo com a PF, as carcaças eram guardadas como troféus de caça.
A polícia também descobriu uma estrutura montada para rinhas e localizou 140 galos de briga confinados em gaiolas. Ainda segundo a corporação, as brigas eram realizadas em um local bem estruturado e o grupo oferecia troféus para os donos dos galos campeões nas lutas.
Os investigados vão responder por associação criminosa, falsidade ideológica, porte ilegal de arma e caça ilegal de animal silvestre.