Petição online pede áreas de conservação para o sauim-de-coleira, em Manaus

Uma espécie comum da Amazônia Central, o sauim-de-coleira, corre risco de desaparecer. Para tentar ajudar os pequenos animais, o biólogo Maurício Noronha desenvolveu um projeto chamado de ‘Salve o Sauim’ que visa a construção de áreas de conservações voltadas para o primata. Os interessados podem participar da ação assinando uma petição online no site Charge.org.

Segundo Noronha, o sauim foi escolhido para ser o mascote oficial de Manaus, mas que apesar desta importância, hoje, ele é um dos mamíferos brasileiros mais ameaçados de extinção. A situação da espécie é crítica e ela está a um passo de desaparecer das nossas florestas.  O motivo é que o seu hábitat natural está sendo destruído devido ao crescimento desordenado da capital amazonense.

Foto: Reprodução/YouTube
Na opinião do biólogo, a maneira mais efetiva de impedir que o sauim seja extinto é criando unidades de conservação para proteger o pouco que sobrou do seu habitat natural. “Já existem estudos técnicos identificando as últimas áreas florestais, com potencial para servirem como unidade de conservação para a espécie. Agora se faz urgente que, pelo menos, uma delas seja criada. Essa medida não pode ser adiada por mais tempo. Logo não restarão florestas para o sauim”, escreveu Noronha no site.

No site Charge.com, Noronha também contou que a petição tem o objetivo apelar para o Ministério do Meio Ambiente e ao Governo do Estado do Amazonas para que atendam a reivindicação das pessoas. “É nosso dever participar das decisões do país e impedir que essa espécie desapareça da face da terra, motivada pela ganância humana”, pediu.

A petição já possuí mais de 5.000 assinaturas e conta com o apoio de cientistas, educadores,  ambientalistas, artistas e de organizações conservacionistas. “Entretanto, ainda  é preciso ter mais pessoas apoiando esta causa, para pressionarmos o poder público. Quanto mais assinaturas, mais chances temos de vitória. Só que para isso acontecer, nós precisamos da sua ajuda”, explicou Noronha.

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