Operação do IBAMA identifica venda de animais silvestres nas redes sociais

Nesta terça-feira (5), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) realizou uma ação conjunta que envolveu agentes de 15 estados, cumprindo 86 ações de fiscalização e 34 mandados de busca e apreensão, com o objetivo de coibir o tráfico de animais silvestres. Os mandados foram cumpridos com o apoio da Polícia Federal.

A Operação Teia teve como foco o comércio ilegal de espécies realizado em sites e redes sociais, principalmente o Facebook. O trabalho de inteligência, que resultou na identificação dos cativeiros e dos infratores, contabilizou 1.277 animais expostos à venda, 85 em cativeiros ilegais, 4 mortos e 30 cujas vendas foram comprovadas. Expor animais silvestres à venda foi o principal ilícito constatado.

Embora redes sociais, como o Facebook, possuam políticas de proibição a esta prática, o que se percebe é a falta de controle por parte das companhias.

Foto: Divulgação/Ibama

No Amazonas, foram realizadas ações de fiscalização cujas autuações correspondem a 114 quelônios, 54 ovos de quelônios, 5 jacarés, 1 onça, 3 gaviões, 1 tatu e 1 cotia, todos abatidos e com imagens veiculadas nas redes sociais. 

Em apenas uma abordagem em residência de Manaus, o responsável foi autuado em R$ 115.000,00 por fazer uso de um jacaré, um gavião e 20 quelônios da amazônia.

As multas aplicadas aos infratores identificados no Amazonas somam aproximadamente R$ 895.000,00.

operação foi batizada em referência ao ambiente em que as transações ilegais de compra e venda eram realizadas, o ambiente web (teia/rede).

Publicidade
Publicidade

Relacionadas:

Mais acessadas:

Imagem de microalga encontrada no Pará vence prêmio nacional de ilustração científica

Produzida no Laboratório de Microscopia Eletrônica de Varredura do Museu Goeldi, a imagem vencedora é resultado do primeiro levantamento das comunidades de algas microscópicas da Ilha de Cotijuba.

Leia também

Publicidade