Segundo o Iepa, existe alta probabilidade dos maiores acumulados ocorrerem sobre os municípios de Macapá, Santana e Mazagão.
O início de 2024 também marca a chegada do inverno amazônico ao Amapá, após o período de estiagem prolongada que atingiu o Estado desde agosto de 2023. Segundo o Instituto de Pesquisa Científica e Tecnológicas (Iepa), o mês de janeiro terá um número maior de concentração de chuvas, quando comparado ao mês de dezembro.
Para o primeiro mês do ano é esperado um acumulado total entre 160 e 260 mm de chuvas, com uma média diária variando entre 20 e 55 mm. Existe a probabilidade dos maiores acumulados acontecerem sobre a área onde se localizam os municípios da região metropolitana, Macapá, Santana e Mazagão. Sobre as regiões norte, sul e oeste do estado, os acumulados diários devem ser menores, variando entre 10 e 30 mm.
Apesar do volume elevado de precipitações, o quantitativo é considerado abaixo do esperado por conta do fenômeno El Niño, que deve se estender até abril deste ano. Ao aquecer as águas do oceano pacífico, o evento climático influencia diretamente no quantitativo de chuvas, provocando um tempo mais quente e seco.
Massa de ar equatorial continental
Outro fator climático é a influência da Massa de Ar Equatorial Continental, que é responsável pelas chuvas mais intensas entre os meses de janeiro a julho.
No início de agosto até dezembro, essa massa de ar perde força no território amapaense ocasionando na diminuição de chuvas e aumento da temperatura.
Nível dos rios
Sobre o rio Jari, os acumulados de chuvas devem levar cerca de 25 dias para ocasionar alterações no nível do rio. Para os rios Oiapoque, Araguari e Amapari, o nível aumenta de 13 a 20 dias depois dos eventos de chuvas nas altas cabeceiras.
O período de resposta para aumento do nível dos rios Falsino, Calçoene e Cassiporé varia entre 2 e 10 dias, após o acumulado de precipitações.