Ipaam recebe prefeito de Parintins para tratar sobre destinação do lixo

A diretora-presidente do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), Ana Aleixo, recebeu nesta semana a visita do prefeito de Parintins (a 369 km em linha reta de Manaus), Bi Garcia, e do vice-prefeito, Tony Medeiros, para pedir uma assessoria sobre a destinação dos resíduos do aterro sanitário do município, bem como para falar sobre licenciamento ambiental em empreendimentos urbanos e piscicultura.
“Viemos aqui falar sobre a questão da finalização dos resíduos sólidos. Nós precisamos dar uma destinação à lixeira e o Ipaam será um grande parceiro na busca de tecnologia para que possa evitar o transporte do lixo para fora da ilha, mas dando uma solução econômica e ambiental para isso”, explicou Bi Garcia.

Foto: Divulgação
Segundo Ana Aleixo, a iniciativa do município em procurar o órgão ambiental demonstra a preocupação em resolver o problema dos lixões e advertiu sobre o cuidado em destinar o lixo em aterros sanitários comuns que podem contaminar os aquíferos subterrâneos e lençóis freáticos no Estado do Amazonas.

Parintins, que está localizada em uma ilha no rio Amazonas, atualmente deposita os resíduos produzidos pela cidade na lixeira no bairro Dejard Vieira. “Hoje nós estamos fazendo um aterro e baixamos uma situação de emergência e utilidade pública no sentido de que a gente possa conseguir fazer um tratamento adequado para o lixo e fazer a reabertura do aeroporto – estamos a um passo de reabrir. Mas precisamos buscar tecnologia que possa resolver definitivamente a finalização do lixo no município”, completou o prefeito.

A partir de fevereiro, a equipe do município deve ir a São Paulo conhecer um sistema de incineração de lixo, contou o prefeito.

A Lei 12.305/2010 estabelece a Política Nacional de Resíduos Sólidos que já determinou diversos prazos para as cidades brasileiras acabarem com os lixões que causam prejuízos ao meio ambiente. Atualmente, está em discussão o Projeto de Lei 2289/2015, aprovado no Senado e em tramitação na Câmara dos Deputados, que dá prazo até 31 de julho de 2018, para capitais e regiões metropolitanas se adequarem; até 31 de julho de 2019, para municípios com população superior a 100 mil habitantes; até 31 de julho de 2020, para municípios com população entre 50 mil e 100 mil habitantes e até 31 de julho de 2021, para aqueles com população inferior a 50 mil habitantes.
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