Incêndio consome casas e deixa famílias desabrigadas no leste do Maranhão

Desabrigados recebendo atendimento do Corpo de Bombeiros. Foto: Divulgação/Secap

Incêndios registrados em povoados da zona rural de Caxias, Duque Bacelar, Matões, Parnarama, Governador Luiz Rocha e Gonçalves Dias, na região leste do estado do Maranhão, preocupam as autoridades. Quarenta oficiais do Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão (CBMMA) vão reforçar o combate ao fogo. Atualmente a paróquia do povoado de Bom Jardim funciona como ponto de recebimento, controle e saída de doações, sendo administrado por bombeiros da Seção de Proteção e Defesa Civil do 5°BBM/Caxias. Nesse sentido as famílias que perderam suas casas devido ao incêndio serão cadastras para recebimento dos auxílios assistenciais de instituições públicas e privadas e da sociedade civil organizada.

Os primeiros sinais de incêndio foram detectados na terça-feira (11), nos povoados Vitória, Engenho d’Água, Nazaré do Bruno, Bom Jardim, Lagoa da Manteiga, Cajazeiras e Floresta, todos em Caxias, e rapidamente combatidos por integrantes do 5° Batalhão do CBMMA. As primeiras localidades atingidas foram em Floresta, Lagoa da Manteiga, Bom Jardim e Cajazeiras, todas em Caxias, quando 20 casas ficaram queimadas, desabrigando 92 pessoas, que precisaram emergencialmente ficar alojadas em casas de familiares e vizinhos.

Na quarta-feira (12), o combate ao incêndio na área recebeu o apoio de reforço operacional de guarnições de bombeiros e viatura auto bomba tanque do 3° Batalhão de CBMMA (Imperatriz), guarnições de bombeiros e viaturas pick-ups do Batalhão de Bombeiros Ambiental (São Luís), todas especializadas em combate a incêndios florestais. De acordo com o comando dos Bombeiros, a situação foi controlada nesta quinta-feira (13). Alguns pequenos focos passaram a ser monitorados por uma guarnição especializada em combate a incêndio florestal.

Focos de incêndioAinda em setembro desse ano um incêndio queimou 413 mil hectares da Terra Indígena Araribóia no Maranhão. Dados do Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo) apontam que quase 20% do território Araribóia foi consumido pelo fogo. A Terra Indígena fica em uma área de transição do Cerrado para a Floresta Amazônica, o que torna o ambiente mais vulnerável a incêndios. Outros pontos de incêndio tem surgido na região, de acordo com mapa de focos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
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