O Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Amapá (Iepa) realizaram reuniões e orientações de educação ambiental no dia 8 de agosto, em comunidades do Arquipélago do Bailique, em Macapá, e na Vila do Sucuriju, no município de Amapá. As ações seguem até terça-feira (13).
A ação é uma forma de conscientização para a população da região leste do Amapá, que recebe orientações importantes a respeito da proteção dos cetáceos, como baleias, botos e golfinhos, que têm aparecido encalhados com frequência.
Cláudia Funi, geógrafa do Iepa e mestre em biodiversidade tropical, disse que a ação é uma oportunidade de mostrar mais sobre as espécies à comunidade em geral.
Saiba mais: Arquipélago do Bailique
“Vamos falar sobre quais são as espécies que estamos monitorando e, também, como proceder se encontrarem algum animal encalhado, seja vivo, ou seja morto”, disse.
A programação integra o Projeto de Caracterização e Monitoramento de Cetáceos, que é uma exigência estabelecida pelo Ibama, para uma pesquisa que levanta os dados geológicos das regiões nas bacias do Pará-Maranhão e Foz do Amazonas.
“A contribuição da comunidade local é fundamental para que a gente possa atender o maior número de encalhes possível e, também podem nos auxiliar com o resgate destes animais, contribuindo para ampliar o conhecimento sobre a ocorrência destes animais na nossa área costeira e também contribuindo significativamente com a conservação das espécies que estamos monitorando”, contou a pesquisadora.
A equipe passa pelos locais com a programação através de embarcações que dependem da maré, por conta disso, podem haver mudanças no cronograma pré-estabelecidos.
*Por Isadora Pereira, g1 AP — Macapá