A empresa foi embargada e seus proprietários autuados por apresentar informações falsas nos sistemas oficiais de controle: o volume de toras no pátio era incompatível com o saldo informado por meio do Sistema de Comercialização e Transporte de Produtos Florestais do Governo do Estado (Sisflora/MT).
O responsável pela madeireira reconheceu ter comprado toras de origem ilegal e alegou ter pago R$ 180 por metro cúbico. A última carga de madeira com origem legal, ou seja, procedente de Plano de Manejo Florestal Sustentável, teria sido adquirida em janeiro deste ano.
“A cadeia produtiva ilegal da madeira tem financiado o desmatamento na região noroeste de Mato Grosso”, disse a superintendente do Ibama, Livia Martins. O Ibama também determinou que a empresa realize o estorno de 168 metros cúbicos de madeira serrada no Sisflora.