O termo Funga vem sendo empregado para se referir aos fungos de um ambiente, o equivalente a flora para as plantas e fauna para os animais.
Acadêmicos e professores da Universidade Federal de Roraima (UFRR) estiveram na Serra do Tepequém, no municúpio de Amajari com o objetivo estudar a Funga do Estado. A ação ocorreu entre os dias 8 e 10 de junho e contou com a participação de 28 acadêmicos, divididos entre os cursos de Ciências Biológicas, Medicina e Geografia, e com os registros do fotógrafo Roberto Carlos Caleffi.
O termo Funga vem sendo recentemente empregado para se referir aos fungos de um ambiente, o equivalente a flora para as plantas e fauna para os animais. Segundo a coordenadora da expedição, Silvana Fortes, o principal objetivo da atividade foi iniciar um estudo sistematizado dos macrofungos (cogumelos de chapéu, orelhas de pau, fungos gelatinosos, fungos coraloides, entre outros), que compõem a Funga de Roraima e incluiu observação, registro fotográfico, coleta de exemplares, registro de dados, preparação para transporte e para posterior preservação e identificação, pelo menos ao nível de família.
“Outro objetivo desta atividade de campo foi realizar um breve diagnóstico da região visando o planejamento de ações de educação ambiental em espaço não formal, com destaque para área de turismo ecológico, bem como a produção de material de divulgação (didático, paradidático e informativo) da Funga de Roraima”,
explicou a professora.
Durante a expedição os pesquisadores percorreram as trilhas da Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) SESC Tepequém, guiados pelo analista ambiental Ayrton Souza, e também a na Pousada Platô do Tepequém, que conta com uma área de 12 hectare, onde foram guiados por Joaci Luz e Ednelson Pereira.
“Realizamos a coleta de cerca de 150 exemplares de macrofungos nas trilhas: Bar do Platô, Iglus da Floresta, Urutau e Portal do Sol. Ainda no Tepequém estes exemplares foram previamente desidratados e embalados para serem transportados até o Laboratório de Micologia/CBio-UFRR, para preservação e posterior identificação”,
explicou Fortes.
A professora destacou ainda que a Funga do Tepequém chama a atenção pela variedade de cores, formas e tamanhos dos fungos, com destaque para o belíssimo Agaricales (cogumelo de chapéu) de coloração azulada, um representante do complexo de espécies do gênero Entoloma.