Período de cheia dos rios já começa a afetar algumas localidades no Amazonas
A videoconferência foi dirigida pelo Major Hélcio Cavalcante, chefe do Departamento de Resposta de Desastre e Suporte. A reunião contou com a participação dos representantes da Defesa Civil estadual, dos municípios, do Centro de Monitoramento e Alerta (Cemoa) e agentes na coordenação da calha do Juruá.
O objetivo da reunião, realizada de forma remota com os coordenadores dos municípios, foi o de alinhar as informações referentes à cheia dos rios que já começa a afetar algumas localidades; além de obter informações referentes às ações que estão sendo executadas pelos municípios no combate e prevenção à Covid-19, bem como a situação da malária e a dengue.
Foram feitas também orientações para o informe da nova instrução normativa do governo federal que traz a alteração no prazo de instauração do processo de declaração de situação de emergência e de calamidade pública, no sistema SD2I, para 10 dias. Por considerar que a primeira resposta referente ao desastre sempre será do município. E o estado oferece o suporte nas ações complementares, necessárias para as famílias atingidas pela inundação.
Os municípios que não conseguiram participar das reuniões foram contatados via telefone para serem inteirados das abordagens realizadas: Eirunepé e Envira.
Será enviado para os municípios que não puderam participar um relatório sobre os temas e discussões abordadas na reunião de hoje.
O Cemoa realiza diariamente a atualização das informações, através da Agência Nacional de Águas (ANA), Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam) e Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM). Segue abaixo:
Municípios da Calha do Juruá em status de alerta: Guajará, Ipixuna, Envira, Eirunepé, Itamarati, Carauari e Juruá.
Municípios da Calha do Purus em status de alerta: Boca do Acre, Pauini, Lábrea, Canutama e Tapauá.