O período proibitivo começa no dia 15 de julho e segue até 15 de setembro, podendo ser prorrogado em razão das condições climáticas.
Entre as ações, estão o monitoramento e a intensificação da fiscalização, especialmente nos municípios mais críticos, o trabalho preventivo partir do primeiro semestre do ano nas Áreas de Proteção Ambiental (APA) e nas unidades de conservação estaduais. Também está prevista a promoção de campanhas educativas e publicitárias, visando orientar sobre o tema e alertar a população sobre os perigos do uso do fogo de forma inadequada e ainda a busca de parceria com prefeituras, setor produtivo e sociedade civil organizada.
Para o secretário executivo da Sema, André Baby, o planejamento é importante no trabalho de conservação ambiental e combate ao desmatamento ilegal proposto pela Secretaria, tendo em vista que a queimada é uma das ferramentas utilizadas no processo de desmate. “Esse é um problema de todos nós, por isso temos o dever constitucional de contribuir, evitando o uso do fogo que traz danos ao meio ambiente, à saúde humana e prejuízos econômicos”.
De acordo com o tenente coronel do Corpo de Bombeiros e comandante do Batalhão de Emergências Ambientais (BEA), Paulo André Barroso, a parceria com a Sema visa prioritariamente a proteção das 46 unidades de conservação estaduais. “Para este ano, a expectativa é que possamos contar com a participação de todos os integrantes do comitê e também da população, que pode nos auxiliar evitando o uso incorreto de fogo e denunciando práticas ilegais”.
Crime
Nas áreas rurais, utilizar fogo durante o período proibitivo para limpeza e manejo é crime passível de seis meses a quatro anos de prisão, com multas que podem variar entre R$ 1 mil e R$ 7,5 mil (pastagem e agricultura) por hectare. Nas áreas urbanas, o uso do fogo para limpeza do quintal é crime o ano inteiro. As denúncias podem ser feitas na ouvidoria da Sema-MT, pelo telefone 0800 65 3838, no 193 do Corpo de Bombeiros, ou diretamente nas Secretarias Municipais de Meio Ambiente.