Apenas 23% dos domicílios urbanos estavam conectados à rede de esgoto em todo o Estado.
Com apenas 23,1% de domicílios urbanos conectados à rede de esgoto em 2022, o Amapá foi o Estado com a menor cobertura do país. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada no dia 16 de junho pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O Estado, junto com o Piauí, Rondônia e Pará são os quatro que apareceram com menos de 30% na cobertura de esgoto, segundo os dados da divisão de Características Gerais dos Domicílios e dos Moradores 2022.
A Concessionária de Saneamento do Amapá (CSA) informou que desde julho do ano passado, quando assumiu as operações no estado, já investiu cerca de R$ 100 milhões nos primeiros meses de atuação (Veja a nota na íntegra no fim da matéria).
A ausência de saneamento é uma das principais causas de doenças. De acordo com o instituto, o percentual médio de domicílios ligados à rede de esgotamento sanitário aumentou de 68,2% para 69,5% entre 2019 e 2022.
Os quatro Estados com o pior resultado estão muito abaixo dessa média:
Amapá: 23,1%
Piauí: 23,3%
Rondônia: 27,3%
Pará, 28%.
Na ponta oposta, com a melhor performance de saneamento estão:
São Paulo: 96,4%;
Distrito Federal: 94,1%;
Minas Gerais:92,3%;
Rio de Janeiro: 90,6%.
Segundo o IBGE, o Brasil possuía no ano passado 74,1 milhões de domicílios particulares permanentes, sendo 85% (ou 63 milhões) de casas e 14,9% (ou 11 milhões) de apartamentos.
Veja a nota da CSA na íntegra:
*Por Rafael Aleixo, do g1 Amapá