As sanções, que congelam os ativos dessas pessoas nos EUA e proíbem a realização de transações financeiras com elas, foram divulgadas uma semana depois de os Estados Unidos incluírem o presidente Nicolás Maduro na sua “lista negra internacional”.
Junto com o irmão do falecido presidente Hugo Chávez (1999-2013), Adán Chávez, também foram incluídos Francisco Ameliach, Hermann Escarrá, Erika Farías, Carmen Meléndez e Darío Vivas, todos membros da ANC e ex-funcionários da chamada revolução bolivariana.
Além disso, aparecem a reitora eleitoral Tania D’ Amelio e o comandante da Unidade Especial da Guarda Nacional Bolivariana no Palácio Federal Legislativo, Bladimir Lugo, acusado de participar da repressão violenta das marchas de manifestantes em Caracas.
“Rejeitamos as ilícitas sanções que pretendem amedrontar os constituintes no seu compromisso de defender o povo da Venezuela. Nenhuma sanção imperial violadora do direito internacional vai impedir que os constituintes atendam ao chamado da defesa da Venezuela”, escreveu Rodríguez em sua conta no Twitter.
Érika Farías, ex-governadora e ex-ministra, reagiu na mesma rede social depois de saber das sanções. “Hoje, o império tenta nos amedrontar com sanções. Não poderão conosco @NicolasMaduro (…) As sanções e arremetidas do imperialismo yankee ratificam que optamos pela ação correta! A defesa da pátria!”, destacou.
Por sua vez, Francisco Ameliach, ex-governador de Carabobo, acrescentou: “Não há império que dobre os meus princípios bolivarianos, anti-imperialistas e profundamente chavistas. A pátria não se vende, se defende”.
Representantes da coalizão opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD) afirmaram, em entrevista, que essas medidas adotadas pelos EUA não são contra a população venezuelana, mas contra particulares que devem responder à Justiça.*Deixe o Portal Amazônia com a sua cara. Clique aqui e participe.